sábado, 31 de janeiro de 2015

A Crise de Fidelidade na Igreja



Por: Edes
Texto: Assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor” (Ef. 1.4).

INTRODUÇÃO: Neste comentário farei uma síntese de alguns assuntos, para oferecer ao professor argumentos não contidos no comentário da lição.


I – AS DIMENSÕES DA CRISE DE FIDELIDADE NA IGREJA – A igreja militante passa por sérias crises em várias áreas. Isso está patente para todos os olhos que querem enxergar. Porém, quando se fala em crise na igreja, saiba que estamos nos referindo à igreja militante, porque a Igreja de Cristo (Universal e invisível) é composta por pessoas fiéis e de crentes de todos os tempos e de várias denominações religiosas cristãs, que embora passando por crises, ainda preservam os princípios cristãos mais importantes.

Dentro do contexto de crise, o pastor Josué Rodrigues, pontuou três aspectos importantes: Unidade, Comunhão e Ética. Talvez, por considerar valores relevantes para a Igreja de Cristo, já que a existência de crise em qualquer uma dessas áreas pode comprometer seriamente a vida espiritual do indivíduo ou da igreja em sentido coletivo.

1.1  – A Crise de Unidade
Uma das virtudes mais importantes para a igreja como povo de Deus é a UNIDADE – tão importante, que Jesus fez ao Pai uma oração intercessora para que seus discípulos (Igreja) fossem um, assim como Ele e o Pai são uma só pessoa (Jo. 17.21). Pois bem, para falarmos sobre essa questão é interessante que o professor mostre aos seus alunos o significado da palavra UNIDADE. Este vocábulo é de origem latina (unitas) e significa “um”. De acordo com a INFOPÉDIA, o sentido figurado deste termo é: conformidade de sentimentos, de opiniões, de objetivos a alcançar”. Isso é claro - quando se aplica o termo a um determinado grupo de pessoas.

É bom lembrar que quando se refere às pessoas em grupo, o termo “unidade” não é o mesmo que “união” ou estarem reunidos. Pois embora estes vocábulos tenham significados semelhantes, na prática, às vezes não é a mesma coisa. Veja um exemplo: Um templo religioso pode estar lotado de pessoas (estão reunidas), e cada uma possuir: objetivos, sentimentos e opiniões diferentes um dos outros. Nesse caso existe a união física por estarem todos reunidos em um mesmo recinto e não formarem uma unidade. Como exemplificado na lição bíblica pelo pastor Josué, os irmãos da igreja de Corinto estavam sempre reunidos no templo, mas, divididos em vários aspectos, inclusive na escolha da liderança - eles não conseguiam entrar num consenso – agiam como meninos olhando apenas o interesse próprio sem levar em consideração a vontade de Deus para suas vidas.

A unidade ensinada por Cristo foi também exemplificada por Ele quando disse: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (Jo.14.9. Quando Jesus disse a Felipe que quem O visse, estaria vendo também o Pai, Ele não estava se referindo ao seu aspecto físico, mas as suas obras, caráter, personalidade, e atributos. Ele também deixa bastante claro a questão da unidade dEle com seu Pai, quando afirma: “Eu nada posso fazer de mim mesmo; na forma por que ouço, julgo. O meu juízo é justo, porque não procuro a minha própria vontade, e sim a daquele que me enviou” (Jo. 5.30).  Um ensinamento que foi bem absorvido pela igreja primitiva, como é testemunhado pelo apóstolo Lucas: “Da multidão dos que creram era um o coração e a alma (At. 4.32a).

A verdadeira unidade se torna real quando há concordância de pensamentos, ideais, vontades, etc. 

A crise de unidade pela qual passa a igreja dos dias atuais está relacionada ao egoísmo, a falta de amor ao próximo e à obra de Deus, a cobiça, a avareza, e muitos outros tipos de pecados que fazem o cristão perder sua identidade de filho de Deus e servo de Jesus; pois, segundo o Mestre, a unidade é o distintivo que identifica os filhos de Deus. 

1.2  – A Crise de Comunhão
A comunhão precisa ser exercitada no seio das igrejas que professam o nome de Cristo, por isso julgo que este tema chegou em boa hora.
A palavra “comunhão”, do grego (koinonia), do latin (communio, -onis) significa: participação em comum, associação, conformidade, uniformidade de opiniões, harmonia, etc. O maior exemplo de “comunhão” é apresentado pela igreja dos tempos apostólicos como está escrito: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações" (Atos 2.42).  Na Nova Tradução da Linguagem de Hoje, Lucas relata a vida de comunhão dos irmãos nos seguintes termos: “Todos os que criam estavam juntos e unidos e repartiam uns com os outros o que tinham. Vendiam as suas propriedades e outras coisas e dividiam o dinheiro com todos, de acordo com a necessidade de cada um” (Atos 2.44 e 45). Observe que a comunhão dos irmãos primitivos é traduzida pelo relacionamento interpessoal harmonioso, regado com amor demonstrado pela vida dedicada ao interesse comum. Eles não viviam apenas para si, mas também pela causa dos irmãos. Era na prática, o cumprimento do segundo maior mandamento (amor ao próximo). Lá não existia desigualdade social, pois não havia cristãos padecendo necessidades – o amor de Deus movia os corações dos ricos de tal forma, que ao vender suas propriedades, entregavam aos apóstolos para distribuir com os mais carentes. Eles viviam: um por todos e todos por um. É isso que Cristo quer que sua Igreja seja. Todavia, ensinar sobre este assunto para os cristãos modernos é ser alvo de piadas, pois vivemos numa geração impregnada de pessoas egoístas – sem empatia, sem misericórdia ou qualquer sentimento de solidariedade cristã.

Jesus quer do seu povo um relacionamento diferente do tipo de relacionamento vivido pelo mundo. Um relacionamento movido pelo amor filantrópico, que procura amenizar o sofrimento do seu irmão, que diminua as desigualdades sociais e glorifique o nome de Deus.

A igreja hodierna em contraste com a igreja do passado, além de não crescer como deveria; cresce cada vez mais o número de evasão ou apostasia da fé. E sabe por quê? Por falta de amor entre os irmãos. As pessoas não sentem bem recepcionadas e apoiadas, percebem que na igreja existem grupos específicos para cada classe social, onde ricos não se misturam com pobres, como se cada um vivesse em mundos diferentes. Líderes religiosos que tem tratamentos diferentes para ricos e pobres – enquanto massageiam o ego dos ricos com falsos elogios, fazem vistas grossas diante dos pobres.

Os cristãos modernos precisam viver como Cristo viveu ao estar neste mundo como ser humano. Ele viveu para servir aos necessitados e não para ser servido.  

– A Crise Ética
A ética é um assunto de abrangência muito ampla, pois ela está presente (pelo menos deveria estar) em qualquer instituição, relacionamentos, profissão, etc. Mas para falarmos de ética cristã ou na igreja, precisamos saber o que esta palavra significa.
“Ética” é um vocábulo de origem Grega “ethos” e significa “modo de ser” ou “caráter” - diz respeito ao costume, aos hábitos dos homens. Segundo o Dicionário Larousse Ática da Língua Portuguesa, Ética “é o ramo da filosofia que aborda os fundamentos da moral; conjunto de regras que orientam a conduta de uma atividade profissional”.

Do ponto de vista prático o indivíduo ético é aquele que segue regras ou princípios bíblicos relacionados à moral. O descumprimento desses princípios é considerado uma atitude antiética. Portanto, o cristão, como cidadão do Céu e da terra, deve ser o maior exemplo para a sociedade, tendo em vista possuir em suas mãos o maior Código de ética do mundo que é a Bíblia sagrada. Entretanto, a crise de ética tem tomado conta das igrejas de tal forma, que a maioria daqueles que foram chamados para serem luzes neste mundo tenebroso não fazem nenhuma diferença. Pelo contrário, se acostumaram tanto à vida de trevas moral, que aqueles que ensinam sobre retidão se arriscam a serem criticados e tachados de santarrões.

Aqueles que receberam de Deus a incumbência de ensinar aos outros, precisam antes de tudo, serem fiéis ao principal Código de ética (Bíblia sagrada). Pois, nele se encontra princípios éticos para o bom relacionamento do cristão com o seu Deus, com sua igreja, no seu emprego, com sua família, com as pessoas mais novas, com os idosos, com seus patrões, com seus empregados, enfim; a Bíblia contém todo ensinamento necessário para o indivíduo se tornar um cidadão (pois cidadão é aquele que cumpre as leis) de sua pátria e do Céu. Seus ensinamentos morais são incontestáveis e atuais, portanto, se hoje vemos as igrejas sofrendo uma grande crise moral, isso se deve ao fato da negligência da maioria dos líderes e liderados trocarem os ensinos bíblicos por Histórias de Carochinha.

Na prática, como acontece a falta de ética nas fileiras evangélicas? O pastor Josué enumerou as práticas mais comuns, tais como comprar e não pagar, corrupção, negocio escusos com políticos, etc. Mas, além disso, vemos outras práticas serem exercidas de forma destemida, como: a mentira, o roubo, a enganação, a falta de fidelidade no trato, etc. Entretanto, quero falar de dois importantes assuntos abordados pelo pastor Josué: Comprar e não pagar e corrupção.

Comprar e não pagar: Quando essa prática se torna pecado? Quando o sujeito é velhaco. O velhaco é aquele que compra ou toma emprestado com a intenção de trapacear - não paga porque não quer. Esse tipo de gente não chega ao Céu.

A questão da dívida é algo muito sério, e qualquer pessoa pode cair numa situação de merecer piedade. Nos dias em que estamos vivendo, de inflação acima dos ganhos reais do cidadão é muito fácil o assalariado mínimo se atrapalhar com as dívidas. Mas, muito mais fácil de perder-se em meio às dívidas é os profissional autônomo, que não possue renda fixa e tem que satisfazer suas necessidades básicas, tais como: alimentação, água, luz, remédios, roupas, etc. Entretanto, seja de qual foram as formas e origens que contribuíram para as dívidas - o devedor servo de Deus precisa trabalhar para honrá-la, caso contrário estará em dívida também para com Deus.

Corrupção: esse é o maior mal do século, e a cada dia invade o arraial dos santos. O termo corrupção geralmente nos lembra da classe política, isso deve ao fato de estarmos vendo nas mídias os noticiários de ações corruptas e corruptoras de políticos. Contudo, corrupção não é sinônimo da política partidária apenas, ela está presente em todas as instituições governamentais, inclusive nas igrejas.

O termo “corrupção” vem de ‘corromper” e significa: “Alteração, decomposição, depravação, ação de seduzir por dinheiro, presentes, etc. levando alguém a afastar-se da retidão; suborno” (Dic. Larousse Ática). Ou seja, é uma ação ilícita em que o indivíduo coloca em prática com a intenção de se beneficiar ou beneficiar outras pessoas de seu interesse. Hoje em dia a corrupção tem adentrado nos arraiais santos e assolado muitas vidas; eu vou dar alguns exemplos: Crente que recebe alguma vantagem em troca de sua participação em alguma ação corrupta de políticos, assinando documentos falsos; crentes que mentem para o INSS para conseguir se aposentar, dizendo que é lavrador sem ser; crentes que tem dinheiro ou plano de saúde para cobrir seus tratamentos médicos, mas cortam as filas dos hospitais públicos tomando a frente do pobre coitado que está morrendo sem condições de procurar um hospital particular; crentes que compactuam com chefes políticos corruptos para falsificar documentos para burlar as leis ou tirar o direito do pobre, enfim, não damos conta de enumerar tantas formas de corrupção praticadas por aqueles que deviam combate-las. Mas, precisamos falar também de nossos amigos políticos que gostam de fazer uma visita às igrejas de quatro em quatro anos! Aquele que as vezes nem crente em Jesus não é, mas, que em alguma data já presenteou a igreja ou o pastor em particular, no intuito de comprar a simpatia do pastor e da igreja. E quando chega lá as vezes dá tudo certo como planejado, é recepcionado como se fosse a maior autoridade da igreja, com honras que nem mesmo homens de Deus recebem. Ocupam o púlpito - lugar que deveria ser reservado apenas para as autoridades eclesiásticas; recebem oportunidade para fazer seus discursos demagógicos tomando o lugar do sermão, e muitas vezes até consegue receber a promessa do apoio da igreja, em detrimento ao candidato cristão, que por ser pobre, não teve como presentear a igreja. Como diz Boris Casoy: Isto é uma vergonha!

Peço desculpas por não ter sido possível terminar o comentário. 

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

ATITUDES DE UMA PESSOA AGRADECIDA

TEXTO: “Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” 1 Ts 5.18
INTRODUÇÃO: Estamos reunidos neste momento, para compartilharmos com a irmã Ana Clara, de seu ato de gratidão a Deus pelo que Ele tem feito a ela.
GRAÇA “favor imerecido” ; GRATIDÃO “ é o reconhecimento pelo benefício feito por alguém” – é um sentimento de dívida para com a pessoa que o beneficiou.
  1. RECONHECE O BEM QUE LHE FOI FEITO.
    A Bíblia diz que tudo recebemos de Deus – Tg 1.17 “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança”.
 2.     EXPRESSA A GRATIDÃO DE VÁRIAS MANEIRAS: (LC 17.15-19)
  1. a) - Palavras. “E um deles vendo que estava curado, voltou glorificando a Deus em alta voz...”(v.15)b) - Gestos “...E caiu aos seus pés, com o rosto em terra, dando-lhe graças...(v.16)c) – Ofertas em ritual de culto. Gen. 4.4; Noé Gen. 8.20 e 21; Lev. 2;
3. ELA NÃO ESQUECE DOS BENEFÍCIOS , NEM DO BENFEITOR. Sl 103.1-5.
CONCLUSÃO: O cristão ao reconhecer o favor divino em sua vida, faz como o salmista:  Aleluia! De todo o coração renderei graças ao SENHOR, na companhia dos justos e na assembleia” Sl. 111.1
Pregado Culto Ação graças Res. Irmão Ana Clara
23.12.14

Fidelidade às Doutrinas Cristãs

Comentário da lição da EBD Betel
Por: Edes
 FIDELIDADE ÁS DOUTRINAS CRISTÃS
TEXTO: “Não vos deixeis envolver por doutrinas várias e estranhas, porquanto o que vale é estar o coração confirmado com graça e não com alimentos, pois nunca tiveram proveito os que com isto se preocuparam” Heb. 13.9.
INTRODUÇÃO:Fidelidade às doutrinas cristãs significa observância constante e sem desvio aos ensinamentos deixados por Jesus.
As doutrinas ou ensinamentos legados por Cristo à sua Igreja são imutáveis e constituem a base que a sustenta; sem a observância desses ensinos a Igreja deixa de ser Igreja para ser apenas uma seita herética. Pois, o fundamento (base) e Pedra de esquina é Jesus (Verbo ou palavra), como afirmou o apóstolo Paulo: “Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica. Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo” (I Co. 3.10 e 11). Como se sabe, o que sustenta um edifício é sua base - quanto melhor for o material, mais resistente e imbatível ele será.
Ao meditarmos na relevância da doutrina cristã para a preservação da Igreja, concluímos que como guardiães dos mandamentos de Jesus Cristo, temos uma grande responsabilidade diante de Deus no sentido de observá-los, e batalharmos para impedir que eles sejam falsificados.
I – DESVIO DOUTRINÁRIO DA IGREJA
Satanás sempre usou a mentira para tentar enganar as pessoas, dando a Verdade um sentido diferente. Ele sempre acrescenta ou omiti algo para transformá-la em mentira, pois uma meia verdade acaba se tornando em uma mentira inteira. A esse tipo de corrupção da Verdade podemos denominá-la de heresia ou desvio doutrinário.
A história da Igreja militante foi iniciada na década de 30 do nascimento de Cristo, por isso imaginamos que seus ensinos se resumem apenas no Novo Testamento. Todavia, temos ciência de que o Cânon Sagrado teve início com o AT e foi encerrado com os ensinamentos de Jesus Cristo. Portanto, as investidas de satanás contra a Verdade começou no Éden e não apenas pela ocasião da inauguração da Igreja.
Sabedores da importância da doutrina para a vida da Igreja, Jesus e os apóstolos sempre se preocuparam em nos advertir no sentido de estarmos alertas para não cairmos nas artimanhas de satanás que usa como instrumentos do mal os falsos profetas, os falsos mestres, etc. Contudo, sabemos que por mais advertências que foram dadas, a Igreja não ficou isenta das heresias. Paulatinamente ela foi se desviando dos verdadeiros ensinos de Cristo de forma sistemática a partir do IV século a.D. para começar retornar às suas origens somente no século XVI. Todavia, para cumprimento das sagradas Escrituras ( I Tm. 4.1 ) o Evangelho que está sendo pregado pela maioria dos que se intitulam cristãos é um evangelho falsificado – recheado de rituais pagãos e engenhocas para beneficiar mercenários. Não restam dúvidas nenhuma – estamos vivendo o início de uma grande apostasia teológica que se transformará no palco que o diabo está preparando para apresentar o AntiCristo ao mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, o número de cristãos evangélicos vem caindo desde algumas décadas. Pesquisas recentes indicam que o número de protestantes que era de 51,3% caiu para 48%; enquanto isso, o número de pessoas que afirmam não acreditar mais na existência de Deus aumenta a cada dia, como é o caso dos ex-pastores: Fábio Marton (Assembleiano), Jerry DeWitt (Pentecostal), Ryan Bell (Adventista). Tomemos muito cuidado com o Evangelho fácil, pois enquanto mais se procura fugir da responsabilidade de se submeter às exigências do Evangelho da porta estreita, mais vulnerável às heresias e ao ceticismo estará.
1.1  - Substituição dos ensinos bíblicos pelas fábulas
Uma das maiores e mais precisas estratégias diabólicas para desqualificar os ensinos de Jesus é o sincretismo - a mistura de filosofias humanistas, paganismo, legalismo, costumes mundanos, etc. com a verdadeira doutrina bíblica. Paulo certa vez, enquanto combatia contra o legalismo mosaico dentro da igreja da Galácia, advertiu aos irmãos acerca do perigo de se misturar um pouco de heresia com a Verdade, dizendo: “Um pouco de fermento leveda toda a massa” (Gl. 5.9).
Nos dias atuais vivemos saturados de pregadores anunciando um evangelho sincrético – barato, onde qualquer um pode ser evangélico sem abandonar suas velhas práticas; onde pode ser evangélico e praticar quase tudo em nome da profissão: dançar, cantar para mundo, jogar, etc. Um pouco para Deus e um pouco para o diabo – o importante é estar indo às reuniões de cultos de vez em quando e contribuir financeiramente.A maioria das lideranças vem substituindo o verdadeiro Evangelho por um evangelho simplista por medo da pressão dos mais abastados que podem correr para a igreja da esquina que oferece um evangelho fácil do “não tem nada haver”.
O Novo Testamento registra alguns tipos de ensinos heréticos já presenciados naqueles dias, como a doutrina de Balaão (Ap. 2.14) que ensinou Balaque induzir o povo de Israel a comer coisas sacrificadas aos ídolos e a prostituírem com as mulheres de sua nação, para que eles se achassem em pecado diante de Deus e consequentemente fossem derrotados; a doutrina dos nicolaítas (v.15), inserida provavelmente, por Nicolau - um ex-diácono da Igreja que havia se apostatado da fé, o qual ensinava que a libertinagem não era pecado e que se podia usar o corpo de forma leviana.
Os líderes religiosos mais conservadores que ainda não se venderam ao modismo e as novas filosofias humanistas, devem se preocupar cada vez mais com a pureza doutrinária, e dar menos importância aos lucros financeiros e ao status social que a liberdade religiosa pode auferir.
1.2  - Falta de aplicação do estudo das Escrituras
Um dos maiores problemas presenciados na Igreja hoje é a apostasia da fé. A cada dia cresce significativamente o número de simpatizantes aderindo às fileiras evangélicas em nosso país, enquanto isso não se vê muitas mudanças no comportamento dessas pessoas. É como se elas continuassem em suas denominações religiosas de origem, abstendo-se apenas dos pecados mais graves. E por que isso acontece? Porque há certa negligência na exposição e aplicação das doutrinas de Cristo. Quase não se houve mais um sermão doutrinário, exortativo, onde o ministrante dá nome ao pecado. A maioria tem medo de falar contra a idolatria, contra a prostituição e o adultério, contra as roupas imorais dentro das igrejas, o roubo, a mentira, etc.
Aplicar a doutrina bíblica não é expor um sermão rico de informações teológicas, históricas, etc., apenas para informar o ouvinte. Além da informação, o pecado deve ser confrontado por meio de ilustrações comparativas, interpretação exegética, etc., que levem o cristão a refletir sobre a sua real situação.  Além do mais, a mensagem deve ser exposta em tom exortativo advertindo sobre o juízo que virá sobre os desobedientes e ao mesmo tempo mostrando as promessas de recompensa para os fiéis aos ensinos de Cristo.
1.3  - Ensino das Escrituras com motivações impuras
O Evangelho de Cristo é o Novo Pacto que Deus fez com o homem, e foi selado com o sangue do próprio Testador (Jesus), indicando que a existência do Evangelho é resultado do amor de Deus para com a humanidade. E isso nos leva a conclusão de que aqueles que foram escolhidos e chamados para a obra evangelística e de pastorear devem antes de tudo ter o mesmo sentimento (amor) que Jesus teve. Mas, infelizmente a maioria ensina as escrituras ou canta motivados pela ganância, inveja, emulação, desejo de riqueza, etc. E quando isso acontece, os interesses e necessidades essenciais das ovelhas ficam para um segundo plano ou quem sabe jogado para o esquecimento.O quadro de crise de integridade da Igreja militante parece agravar a cada dia que se passa, e temos como uma das causas mais perceptíveis a falta de compromisso e amor pela causa do Mestre por parte de muitos que estão à frente do rebanho de Deus.
II – CONSEQUENCIAS DO DESVIO DOUTRINÁRIO DA IGREJA
A maior e mais significativa consequência do desvio da verdadeira doutrina é a descaracterização do grupo religioso como Igreja de Cristo. E não tem consequência maior e mais danosa para a alma do indivíduo do que perder as características de um verdadeiro cristão.
2.1 - Afasta as pessoas da Igreja
Muitos líderes religiosos por falta de visão espiritual apelam para o caminho largo, ensinando um evangelho do “não tem nada haver”, “Deus só quer o coração”, etc. achando que abrindo as portas para o mundanismo vão conseguir arrebanhar muita gente, mas é um engano. Pode até conseguir um número significativo de adeptos, mas de pessoas sem compromisso, como se vê nas grandes seitas. São pessoas que não possuem estrutura espiritual e conhecimento de Deus suficiente para resistir às provas e por qualquer pressão deixa de ir à igreja.As pessoas sinceras - sedentas da verdadeira água e famintas do verdadeiro pão do Céu não conseguem permanecer no ambiente que não oferece o necessário para satisfazer suas necessidades espirituais básicas. Enquanto mais se alimenta a ovelha mais apegada ao pastor e ao ambiente pastoril ela fica.
Outro detalhe importante que muitos precisam saber é que os ensinos de Jesus, por mais duro que pareçam ser em certos momentos, eles nunca matam espiritualmente o cristão; pelo contrário, dão vida e vida com abundância; se alguém se desviou por motivo de aplicação de alguma doutrina, é porque o ministrante não soube a maneira correta e o momento certo de aplica-la. O alimento deve ser dado na quantidade certa e da maneira correta, caso contrário o efeito será negativo, assim é o alimento espiritual.    
2.2 - Produz contenda e não edificação
A palavra de Deus produz Paz e harmonia verdadeira entre as pessoas, pois Jesus é o príncipe da Paz. E o mais importante: edifica a vida espiritual tornando o velho homem em nova criatura e em casa espiritual para morada do Espírito Santo. Porém, quando a Palavra é ministrada de forma irreverente e recheada de invencionices humanas ela perde sua essência, seu valor espiritual, e não surte o efeito desejado. Pelo contrário, surgem discórdias, críticas, murmurações, etc., e isso impede que Deus se faça presente no meio do povo, pois a onde há contenda o Espírito de Deus não permanece.
2.3 - Alvo fácil de manipulação
Uma pessoa ou grupo religioso que não se preocupa em crescer na Graça e conhecimento de Cristo Jesus para adquirir visão espiritual é como uma pessoa 100% cega fisicamente - qualquer um pode conduzi-la com facilidade para onde quiser.A pessoa que não procura conhecer a Deus e sua palavra permanece espiritualmente cega de tal forma que qualquer caminho pra ela conduz ao Céu.Há muitas pessoas em nosso meio que ao invés de estarem estruturadas sobre a Rocha verdadeira, estão baseadas em milagres e revelações. Para elas, qualquer pessoa que fizer alguma revelação ou proferir alguma profecia ao seu respeito, ou realizar algum milagre, essa pessoa é uma pessoa de Deus. Jesus certa vez (Jo. 15) deixou bastante claro que pelo fruto se conhece a árvore. Ao falar de frutos Jesus não estava se referido aos sinais miraculosos realizados por alguém – mas, de caráter em relação à palavra de Deus.
Hoje se veem evangélicos frequentando qualquer lugar que fala em Deus e realiza algum tipo de milagre. E isso tudo porque não possuem conhecimento suficiente para distinguir a mão direita da esquerda. Não possuem conhecimento suficiente para refutar as heresias e nem recusar o convite para ir a ambientes inconvenientes para cristãos. E sabe de quem é a culpa? Dos seus líderes! Que estão mais preocupados em pregar sermões sobre prosperidade material do que em pregar sermões doutrinários para mostrar o caminho do Céu. São aqueles que gastam mais tempo ensinado como as ovelhas produzem mais lã, leite e carne, comendo pasto seco e não as ensina como se desviarem dos abismos, dos dentes dos lobos, como pastar em segurança, etc. Dessa forma ficam fáceis de serem manipuladas por qualquer vento de doutrina. Para essas pessoas tanto faz prestar culto a Jesus como: a Maria, Pedro, Tiago, João, Papa Francisco, pedaço de pau, de pedra, qualquer coisa – qualquer caminho leva a Deus! Sim, é verdade! Os cristãos que obedecerem à Verdadeira doutrina de Cristo irão encontrar com Deus no Céu, enquanto os desobedientes irão encontra-lo no grande trono branco (Juízo Final).
III – RETORNO À FIDELIDADE DOUTRINÁRIA
A apostasia sempre marcou a história do arraial santo. Começando pelo afastamento dos israelitas, dos santos mandamentos de Deus - em várias épocas de sua história: no deserto, na época dos juízes, no país dividido (Judá e Israel), etc. Na história da Igreja não foi diferente. Desde os primórdios de sua existência a Bíblia já menciona vários casos de apostas, e a história em curso continua com registros de apostasias em todas as denominações religiosas tidas como cristãs. Todavia, a Bíblia é enfática ao afirmar que Deus está sempre receptivo àqueles que reconhecem seus pecados e retornam para Ele.
3.1 - Quando anunciamos a palavra com intenção pura
Tudo que fizermos para Deus precisa ser de coração puro, ou seja, com amor, dedicação e fidelidade aos seus ensinos, pois o Espírito Santo coopera com quem anuncia o Evangelho com sinceridade diante de Deus.
3.2 - Quando produz transformação
O objetivo do Evangelho de Cristo é produzir transformação de vida em todos os sentidos, moral, espiritual, sentimental, etc. Como a mudança percebida por Saulo de Tarso a partir do caminho de Damasco quando encontrou com Jesus. Saulo era um fanático religioso capaz de fazer qualquer coisa em nome de sua religião, prendia, batia e até matava. A partir do encontro com o Mestre, seu nome foi mudado de Saulo para Paulo, mudou também seu caráter e a vida completa, transformando-o de um fanático religioso sem visão espiritual em um manso e humilde servo de Deus e grande pregador da Verdade. Um homem que recebeu com mansidão as aguilhadas dos seus algozes até o dia em que foi oferecido em oferta a Deus por meio de sua decapitação. Esse efeito transformador aconteceu na vida de Saulo pelo fato de ele ter recebido de bom grado o ensino genuíno de Jesus Cristo.
3.3 - Quando a doutrina é transmitida com graça
O Espírito Santo é quem convence o homem dos seus pecados (Jo. 16.8). Portanto, é Ele quem dá poder a palavra falada ou escrita. Não adianta o ministro preparar um bom sermão, com estudos do tema, oratória, dicção, etc. para impressionar seus ouvintes, se sua mensagem não for transmitida com Graça. Ela é essencial em um discurso religioso, pois a unção do Espírito Santo que está na vida do pregador é quem fará com que a mensagem toque no profundo da alma e do espírito. Portanto, para que as pessoas retornem aos princípios doutrinários do Evangelho é necessário que a Graça divina esteja presente através da cooperação do Espírito Santo.
CONCLUSÃO: A fidelidade aos ensinos de Cristo é essencial para a sobrevivência espiritual da Igreja. Portanto, devemos batalhar com afinco a fim de impedir que o inimigo ganhe terreno na seara do Mestre Jesus.

Homens Fiéis na Bíblia

Homens Fiéis na Bíblia
Por: Edes - Auxílio ao professor da EBD
INTRODUÇÃO: O tema abordado nesta semana é muito importante, já que vivemos em meio a uma geração que passa por crise de integridade moral e espiritual de grandes proporções; talvez semelhante às gerações dos dias de Noé, Jó, Daniel, Ana, e muitos outros que alcançaram testemunho de sua fidelidade a Deus.
Ao apresentar o caráter e espiritualidade desses homens e mulheres como testemunhas de Deus em meio à corrupção, a Bíblia nos inspira a sermos fortes diante da corrupção generalizada vivida pela sociedade hodierna e até mesmo à grande apostasia visivelmente presenciada no seio da igreja militante. Pois, o mesmo Deus que os deu graça para serem e permanecerem fiéis no passado está vivo, e com o mesmo desejo de nos ajudar a renunciar o pecado e nossos interesses que constituem embaraços à nossa caminhada para o Céu.
I - UM HOMEM ESCOLHIDO: NOÉ
Noé encabeça a lista de três homens mencionados na Bíblia (Ez. 14.14) como símbolo de justiça e comunhão com Deus durante sua peregrinação terrena. Ele viveu por quase 600 anos (digo, quase porque não se conta sua fase de inocência até os 7 anos de idade mais ou menos), de maneira justa e piedosa, enquanto os demais homens viviam de forma corrupta e violenta, como confirma a própria Bíblia: "Eis a história de Noé. Noé era homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos; Noé andava com Deus" (Gen. 6.9). Isso nos mostra que Deus contempla desde o Céu, a vida de todo homem e sabe retribuir cada um segundo suas obras (Ap. 22.12).
A Bíblia deixa claro que só andarão dois juntos se ambos estiverem de acordo (Amós 3.3). O escritor do livro do Gênesis afirma que Noé andava com Deus, ou seja, ele tinha uma vida de comunhão ininterrupta com Deus. E por que ambos viviam em comunhão? A resposta está no próprio texto: por causa da sua justiça e integridade. Essas duas virtudes devem fazer parte do dia a dia de todo cristão fiel a Deus, por isso precisamos entender o que estes dois vocábulos significam. De acordo com o Dicionário Larousse Ática:
JUSTO - do (lat. Justus). Que anda em conformidade com a justiça, ao direito, a razão, a verdade, imparcial, etc. Isso quer dizer que Noé vivia sempre em conformidade com as leis de Deus. Mas ele não era apenas um cumpridor das leis divinas, abstendo-se da contaminação do pecado da sensualidade, da vida desregrada dos seus contemporâneos - ele era um incansável pregador da justiça. Ou seja, Noé ensinava ao povo a vontade de Deus para suas vidas e insistia para que houvesse uma verdadeira mudança no modo de vida que poderia ser visto através do caráter. Um dos maiores problemas sociais enfrentados por ele foi a violência generalizada, resultante do casamento misto, dos filhos de Deus com as filhas dos homens. Todavia, diante de um quadro crítico de violência, talvez como em nossos dias, Noé continuou praticando a justiça, sempre fazendo uso da razão para não prejudicar ao próximo e nem ferir a lei moral impressa por Deus em seu coração.
ÍNTEGRO – do (lat. Íntegros). Inteiro, completo, incorruptível, etc.
Uma das formas de pecado mais visível nos dias de Noé era a corrupção que é o antônimo de integridade. As pessoas do tempo de Noé possuíam muita semelhança da maioria das pessoas de nossos dias, quando o assunto é corrupção. A ganância pela riqueza tem corrompido a moral de muita gente, tornando-os infiéis em suas responsabilidades onde envolve dinheiro ou qualquer coisa que possa ser adquirida de forma ilícita para benefício próprio; a concupiscência carnal relacionada ao sexo tem permeado nossas ruas, praças, meios de comunicação e até as nossas igrejas com a sensualidade estampada pelo desenfreado nudismo. Talvez, se Noé fosse nosso contemporâneo, estaria envergonhado e dizendo que por mais pecadores e imorais que foram os antediluvianos, eles foram menos corruptos do que a sociedade hodierna.
 NOÉ – SUA JUSTIÇA
Nestes textos (Gen. 6.9; Ez. 14.14) os escritores não deixaram dúvidas sobre o testemunho de Deus a respeito de Noé como um homem justo e íntegro. Outras referências bíblicas confirmam esses depoimentos. Entretanto, não se pode negar o lado da imperfeição humana. Todo ser humano é imperfeito e falho, a própria Bíblia não deixa dúvidas a esse respeito, inclusive sobre o próprio Noé, ao citar sua embriaguez (Gen. 9.20-22), chegando ao ponto de ficar completamente despido e inconsciente.
Para Deus considerar uma pessoa justa ele avalia não apenas suas ações, mas também o que está dentro do seu coração. Ele analisa nosso esforço no sentido de obedecer a sua palavra, bem como aquilo que nos motiva a realizar. Alguém pode até manter um padrão de vida moral acima da média, ou para seus próprios olhos e da sociedade ser considerada íntegra, e para Deus, não ser considerada justa. Por quê? Porque Deus conhece todas as motivações que levaram a pessoa manter àquela conduta, identificando com precisão o egoísmo, a vaidade ou qualquer interesse alheio à sua vontade. Em outra situação alguém pode cometer alguns deslizes na vida moral e ser considerada justa diante de Deus, por exemplo: Abraão (mentiu por algumas vezes), Moisés (feriu a rocha), David (homicídio e adultério), Pedro (negou a Jesus desentendeu com Paulo), etc. E porque esses homens embora tenham cometido algum tipo de pecado que veio manchar sua reputação e afetado sua relação com Deus, tenham depois alcançado testemunho da própria Bíblia de que foram homens considerados santos, justos, etc.? O segredo está no fato de que tais personalidades não deram continuidade a tais práticas, pelo contrário, se arrependeram, confessaram a Deus, e evitaram a reincidência (embora a Bíblia não diga, mas ensina sobre essa exigência divina).
O fato de Noé figurar na galeria dos heróis da fé como homem justo, deve-se em primeiro lugar, ao fato de suas obras autenticarem a sua fé. Pois, antes de ele obedecer à voz de Deus para construir a Arca, ele já vinha sendo durante toda sua vida, um incansável pregador da justiça divina.
As obras praticadas por Noé testemunharam acerca da sua fé. Nossa fé é medida pelas obras que praticamos. O escritor aos hebreus dá testemunho da sua fé referindo ao ato de obediência a ordem de Deus na construção da Arca: “Pela fé, Noé, divinamente instruído acerca de acontecimentos que ainda não se viam e sendo temente a Deus, aparelhou uma arca para a salvação de sua casa; pela qual condenou o mundo e se tornou herdeiro da justiça que vem da fé” (Heb. 11.7); o apóstolo Tiago fala que Abrão foi considerado justo pelo fato de ter obedecido a Deus ao oferecer seu filho em sacrifício a Deus: “Não foi por obras que Abraão, o nosso pai, foi justificado, quando ofereceu sobre o altar o próprio filho, Isaque? Vês como a fé operava juntamente com as suas obras; com efeito, foi pelas obras que a fé se consumou” (Tg. 2.21-22). Da mesma forma aconteceu com Raabe que foi justificada pelo fato de ter acolhido e feito escapar em paz os espias na cidade de Jericó (v.25).
Observe que para Deus considerar alguém justo Ele conta além da fé interior (abstrata), a fé prática (obras). Para que a fé sirva como instrumento de justificação diante de Deus, o homem precisa ter como base o Sacrifício de Cristo como vicário (substituto). Ou seja, se você é um devoto fiel aos princípios bíblicos, sem estar baseado no sacrifício de Jesus, observando os mandamentos confiando apenas em seus próprios méritos diante de Deus, você não passa de uma pessoa miserável espiritualmente falando. Pois, por mais que tentamos ser justos ou perfeitos por nossos próprios méritos, jamais conseguiremos. Todavia, se você é um cristão dedicado e temente a Deus, mas por alguma falta de vigilância veio a se envolver no pecado; a partir do momento que você reconhece o erro, confessa-o e pede perdão a Deus em nome de Jesus, você é perdoado e considerado justo diante de Deus. Contudo, isso acontece por causa dos méritos de Jesus e não pelos seus próprios méritos.
Quando Deus olha para o pecador arrependido e perdoado Ele não vê seus erros praticados, mas a justiça praticada por Jesus. Por isso que alguém que tenha cometido algum pecado, mas tenha confessado e deixado, pode ser considerado justo semelhante a Noé e muitos outros personagens bíblicos.
II. ANA, UMA MULHER FIEL
Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, avançada em dias, que vivera com seu marido sete anos desde que se casara e que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e oraçõesE, chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém” (Lc. 2.36-38).
Apesar de a Bíblia não conter muitas histórias de mulheres, ela faz menção a vida de Ana, a profetisa. Uma mulher que legou às santas mulheres, grande exemplo de fidelidade e dedicação a Deus e à sua causa. Segundo a narrativa do Evangelista Lucas, Ana, apesar de viúva e possuir 84 anos de idade e já bastante fragilizada pelos anos, não arredava o pé da casa de Deus. Que exemplo maravilhoso de dedicação à obra de Deus!
Quanto contraste da vida dedicada da profetisa Ana, para a vida dos cristãos de hoje! Enquanto ela estava todos os dias no templo, nossas igrejas, em sua maioria, além de não ter cultos todos os dias, na maioria deles estão 10 por cento dos fiéis, o restante dos bancos vazios, e o ministrante do culto apenas; tal situação é sinal da apostasia, há muito tempo predita na Bíblia, e indica a proximidade do arrebatamento da Igreja.
Jesus deseja encontrar muitas Ana’s nos templos, por isso nos exorta: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Heb. 10.25). Infelizmente há um grande grupo que vai à igreja apenas como turista – de domingo em domingo; outros somente de mês em mês. E sabe por que isso acontece? Por falta de compromisso e dedicação à obra de Deus. Ana era dedicada; isso significa que Ana reconhecia que ela era apenas uma administradora do que Deus lhe havia confiado, inclusive do tempo.
O termo DEDICAR, no contexto bíblico quer dizer desprender-se a si mesmo pela causa do Mestre, é consagração de sua vida a Deus.
Deus, através de sua palavra exorta a todos seus seguidores a serem santos porque Ele é santo (I Pe. 1.16). E em toda a Bíblia Ele exige do seu povo a santidade, pois, sem ela ninguém conseguirá ser salvo.
A palavra SANTO possui dois significados importantes: o primeiro dá a ideia de separação – o segundo de dedicação. Nesse caso quem apenas se separa do pecado, mas não dedica parte do que é seu para cultuar e trabalhar para Deus, não está sendo santo do ponto de vista de Deus.
Que possamos a cada dia aprendermos mais do exemplo legado por Ana, que não usou suas limitações como pretexto para negligenciar a obra de Deus.
ANA – UMA VIDA DE ORAÇÃO E JEJUM
Uma mulher de idade avançada pode parecer debilitada para levar uma vida de constantes jejuns e orações. Contudo, Ana fez a fragilidade física adquirir forças, para fazer desses dois recursos uma prática habitual. Ela tinha consciência do valor sobrenatural que o jejum e a oração proporcionam ao cristão, por isso, renunciou muitos momentos de satisfação do seu apetite para se dedicar a Deus em oração.
O jejum e a oração são duas armas espirituais indispensáveis para a vitória do cristão. Sem o exercício dessas duas armas o cristão se torna fraco como qualquer ser humano natural diante das investidas do inimigo. Pois, o jejum e a oração transportam o homem do natural para o espiritual, e o torna capaz de resistir o diabo em todos seus ataques. Por isso, façamos como Ana que por sua dedicação teve o privilégio de abraçar o Filho de Deus em um dos seus momentos devocionais no templo.
III. UM JOVEM QUE DECIDIU SER FIEL
De família real, provavelmente descendente do rei Ezequias, Daniel foi levado cativo para Babilônia a mando do rei Nabucodonosor de Babilônia, para assisti-lo no trono real. Ainda adolescente foi apresentado ao rei juntamente com três companheiros vindos de Israel. No palácio eles seriam submetidos a certas regras impostas pelo rei, que contrariavam seus princípios religiosos aprendidos desde a infância.
Em Babilônia a nova cidade de Daniel, famosa pela imponência, e berço da idolatria que sempre desafiou a santidade e soberania de Deus; ele agora não tinha o sacerdote, o escriba, seus pais, etc. que estivessem ao seu lado para instruí-lo na Lei de Deus, pelo contrário, tinha ao seu lado, encantadores, feiticeiros, sacerdotes que serviam aos deuses pagãos, e todo tipo de gente idólatra que tentavam induzi-lo ás práticas idólatras através da adoração e da participação de sacrifícios dedicados aos ídolos. Mas, ele possuía em sua bagagem intelectual e espiritual o conhecimento do Deus verdadeiro, suficiente para mantê-lo firme no propósito de não se contaminar com a idolatria.
Ao chegar a Babilônia, Daniel encontrou em seu caminho muitos obstáculos que poderiam comprometer seu bom relacionamento com Deus. Além do já citado ambiente idólatra, ele era um rapaz de boa aparência, pertencente à classe nobre e da família real de Israel, intelectual e sábio; dotes que poderiam fazê-lo se orgulhar e por fim desviar-se do santo caminho. Todavia, ele considerou tudo isso como nada diante do seu conhecimento acerca do Deus verdadeiro, e que jamais negociaria suas convicções.
Muitos em nossos dias, ao contrário de Daniel, não souberam conviver com a fama, com o status social, com a riqueza, com a bela aparência, etc., e deixaram o orgulho tomar conta do seu coração e apagar as chamas do Espírito Santo em suas vidas. São pessoas que não tiveram estrutura espiritual suficiente para administrar esses valores e acabaram trocando os valores eternos pelos valores efêmeros desta vida.
Mesmo exposto a tantas formas de tentação, da carne, da alma e do espírito, Daniel se posicionou como um gigante imbatível, expondo até mesmo ao perigo de perder a vida nos dentes dos ferozes leões. Porquanto, sabia muito bem que Deus estava com ele, e era capaz de livrá-lo de qualquer afronta do diabo.
Com base no relato histórico de Daniel e no testemunho dado pelo próprio Deus acerca de sua fidelidade e justiça, podemos nos perguntar: Como ele conseguiu manter sua integridade diante de tantas tentações? A resposta está em quatro pontos relevantes: Conhecimento, fé, determinação e oração.
O servo de Deus que O conhece e sempre procura crescer nesse conhecimento, possui fé viva em Deus e determinação para não se desviar, e viver em constante oração, ele se tornará invencível diante da oposição do arqui-inimigo. Daniel foi vitorioso ao ponto de manter sua integridade e fidelidade a Deus porque além de suas qualificações morais, e de sua personalidade como servo de Deus, ele orava três vezes por dia. Ele foi vencedor, e qualquer jovem pode o ser também, basta seguir seus passos, pois Deus está pronto para se aproximar e abençoar qualquer um que O procurar.
CONCLUSÃO: Podemos concluir este pequeno comentário dizendo que como seres humanos, somos por natureza, defeituosos moralmente falando, e incapazes de sermos justificados diante de Deus por nossos próprios méritos. Contudo, na pessoa de Jesus – o Justo, temos a promessa e a garantia de sermos justificados ou considerados inocentes de toda culpa.

Cientistas ajustam relógio do Apocalipse, indicando que o fim do mundo está próximo

Por Edes
O relógio simbólico do Apocalipse foi ajustado para 23:57 hrs., indicando que faltam apenas 3 minutos para o fim do mundo. A divulgação foi feita através do Boletim dos Cientistas Atômicos (BAS, na sigla em inglês). Para esses cientistas a humanidade está próxima de ser eliminada, e isso se deve ao aquecimento global, e a existência dos arsenais nucleares, pricinpalmente dos EUA e da Rússia: “O processo de desarmamento chegou a um impasse, com os EUA e a Rússia aplicando programas de modernização das ogivas — minando os tratados de armas nucleares — e outros detentores se unindo nesta loucura cara e perigosa”, informou o BAS. Segundo estimativas existem cerca de 16.300 armas atômicas no mundo, sendo que apenas 100 delas poderiam causar sérios danos de longo prazo a atmosfera do planeta. Veja vídeo 
O fim da humanidade não pode ser olhado pelo prisma científico e filosófico
Respeitamos a maneira dos cientistas verem o fim da humanidade com base nas questões climáticas e do desenvolvimento de material bélico de destruição em massa. Todavia, a Bíblia é a Verdade com "V" mauísculo. Pois, ela é a Verdade dita pelo próprio Jesus, o único que não pode mentir. E segundo ela, a humanidade não será destruída pelo próprio homem ou por circunstância naturais. O mundo terá seu fim por meio de uma série de eventos catastróficos provocados pela intervenção divina no seu trato com a humanidade.
O destino da humanidade, segundo a interpretação escatológica da Bíblia se dará da seguinte forma: Os salvos irão para o Céu e os perdidos para o lago de fogo, e ambos terão estadia fixa e eterna. Mas, antes aconterão alguns eventos previstos na Bíblia: Arrebatamento da Igreja, Grande tribulação, Tribunal de Cristo (No Céu), Milênio de Paz na terra, juizo final, destino dos maus para o lago de fogo, destruição total da terra e do Céu, por meio do fogo, e reconstrução da terra e do Céu para morada dos santos. Portanto, essa idéia de fim de mundo deve ser vista segundo os ensinos contidos na Bíblia.

Maioria evangélica pode estar usando produto no pão da Santa Ceia que estaria entristecendo a Jesus

Por: Edes
Jesus pode sentir-se triste ao ver a maioria dos pastores evangélicos usarem o pão fermentado na Santa Ceia.
Antes de entrar em detalhes para tentar justificar minha queixa, quero dizer que sou assembleiano com dezenas de anos de vida cristã dedicada a causa do Mestre Jesus. Não sou nenhum herege trazendo doutrina contrária à ortodoxia bíblica, mas um cristão inconformado com a forma como nossos líderes tratam a Santa Ceia do Senhor Jesus, apresentando aos seus fiéis o pão contendo o fermento. E como não posso fazer nada contra as decisões tomadas pela alta cúpula eclesiástica que governa nossas igrejas, faço uso da mídia eletrônica para manifestar minha insatisfação em relação as coisas que julgo não estarem de acordo com a palavra de Deus e que são ensinadas pelos nossos líderes.
 Quero dizer que esta crítica não está sendo direcionada aos pastores de congregações, pois eles estão subordinados às convenções de suas denominações, mas aos pastores que fazem parte da Convenção Geral do Brasil, aos que ditam as regras para as igrejas que lhes são subordinadas.
O problema do fermento no pão da Santa Ceia não é visto apenas por mim, creio que outros irmãos não se sentem bem ao participar do pão que simboliza o corpo de Cristo, ter como um dos ingredientes o fermento símbolo da hipocrisia, do pecado e da malícia, mas que ainda não tiveram a coragem de abrir os olhos de seus líderes.
E por falar em pão sem fermento para uso na Santa Ceia, quero parabenizar algumas denominações religiosas que não o utiliza, como Adventistas do Sétimo Dia, Igreja Católica, etc.
  PROIBIÇÃO DO FERMENTO NAS FESTAS E SACRÍCIOS DO ANTIGO TESTAMENTO
O fermento é um produto usado em receitas de pães e bolos, e sempre foi utilizado na culinária hebreia, porém, Deus proibiu seu uso nos sacrifícios que se colocavam sobre o altar e festas sagradas. A primeira proibição do fermento na reunião do povo de Deus começou na primeira páscoa realizada no Egito, na noite da libertação, como está escrito:  Sete dias comereis pães asmos. Logo ao primeiro dia, tirareis o fermento das vossas casas, pois qualquer que comer coisa levedada, desde o primeiro dia até ao sétimo dia, essa pessoa será eliminada de Israel. Ao primeiro dia, haverá para vós outros santa assembléia; também, ao sétimo dia, tereis santa assembléia; nenhuma obra se fará nele, exceto o que diz respeito ao comer; somente isso podereis fazer. Guardai, pois, a Festa dos Pães Asmos, porque, nesse mesmo dia, tirei vossas hostes da terra do Egito; portanto, guardareis este dia nas vossas gerações por estatuto perpétuo. Desde o dia catorze do primeiro mês, à tarde, comereis pães asmos até à tarde do dia vinte e um do mesmo mês. Por sete dias, não se ache nenhum fermento nas vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado será eliminado da congregação de Israel, tanto o peregrino como o natural da terra. Nenhuma coisa levedada comereis; em todas as vossas habitações, comereis pães asmos” (Ex. 12.15-19). Nas ofertas de manjares não podia conter bolos com fermento (Lev. 2.4 e 12; Num. 6.15-17); na cerimônia de consagração de Arão e seus filhos (Lev. 8.2 e 26); na festa dos pães asmos (Lev. 23.6; Num. 9.11; 28.17); enfim, em nenhuma reunião que envolvia ritual sagrado no Antigo Testamento  podia conter o fermento (exceto na oferta pacífica Lev. 7.13), isso porque é um ingrediente símbolo do pecado e da corrupção. Pois, assim como um pouco de fermento pode levedar a massa inteira o efeito do pecado e da corrupção devasta de forma alarmante.
O FERMENTO NO NOVO TESTAMENTO
Embora não haja nenhuma proibição bíblica no NT a respeito da presença do fermento nas cerimônias religiosas, ele está sempre associado as coisas más. O próprio Jesus foi quem mais associou o fermento com o mal. Veja o que Ele disse: “Acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus” (Mt.16.6, 11 e 12), aqui Jesus associa o fermento como símbolo do mal, com as doutrinas daqueles dois maiores grupos religiosos, alertando que um pouco de ensinamento falso pode levar um grupo de pessoas a se desviar para o mal. Em outra ocasião Jesus alertou: Guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes” (Mc. 8.15), nesta passagem Jesus continua alertando sobre o fermento dos fariseus e inclui nesse contexto o fermento de Herodes. O fermento dos fariseus baseava-se em ensinamentos das tradições religiosas, hipocrisia e o abandono da prática da justiça e do amor. O fermento de Herodes é parecido com o fermento dos saduceus, e fala do espírito de secularismo e seu liberalismo mundano que conduzem os cristãos a apostasia moral e teológica. Em outro episódio Jesus ao falar sobre o fermento dos fariseus deu outro significado como está escrito: “Posto que miríades de pessoas se aglomeraram, a ponto de uns aos outros se atropelarem, passou Jesus a dizer, antes de tudo, aos seus discípulos: Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia” Lc. 12.1), nesta passagem Jesus associou o fermento à hipocrisia, um comportamento que se tornou marca registrada dos fariseus (separados), pelo fato de ostentarem uma aparente religiosidade e discriminarem os outros que não pertenciam ao seu grupo.
 Ao tratar de um caso de incesto na igreja em Corinto, escreveu Paulo: “Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda? Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal,  foi imolado. Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade” (I Co. 5, 6 e 8). Aqui ele compara o efeito devastador do pecado ao efeito que o fermento faz ao ser misturado à massa; neste texto ele compara o fermento à maldade e á malícia.
O SÍMBOLO DA SANTA CEIA DO SENHOR
O Novo Testamento é bem claro quando se refere à Santa Ceia do Senhor Jesus, ao afirmar que o vinho oferecido após ser sagrado representa o sangue de Cristo que foi derramado para selar a Aliança de Deus com sua Igreja e o pão (asmos ou sem fermento oferecido por Jesus na última Ceia) simboliza a carne (corpo) de Jesus que foi oferecido em sacrifício a Deus em nosso lugar. O Evangelista Lucas relatou o evento da última Ceia no seguinte teor: “Chegada a hora, pôs-se Jesus à mesa, e com ele os apóstolos. E disse-lhes: Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes do meu sofrimento. Pois vos digo que nunca mais a comerei, até que ela se cumpra no reino de Deus. E, tomando um cálice, havendo dado graças, disse: Recebei e reparti entre vós; pois vos digo que, de agora em diante, não mais beberei do fruto da videira, até que venha o reino de Deus. E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória de mim” (Lc. 22.14-19). O apóstolo Paulo ao doutrinar aos irmãos acerca do ritual e do significado dos elementos, escreveu: “Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim” (I Co. 11.23-25. Aqui Paulo faz questão de dizer que ele estava ensinando os cristãos participarem da Ceia da mesma forma que ele havia aprendido; inclusive ratificando o que havia sido dito por Jesus, dizendo que os elementos e a cerimônia tratavam-se de um ato simbólico apenas, mas de um valor espiritual muito grande.
Ora, os defensores do pão fermentado podem alegar que não há nenhum problema em oferecer o pão fermentado, por não estarmos vivendo no tempo da Lei de Moisés, entretanto, o fato de estarmos lidando com elementos simbólicos reforça a ideia de que não podemos incluir algo que representa o mal e a corrupção, num cerimonial tão sagrado como a Santa Ceia. Pois jamais podemos associar o corpo de Jesus com a corrupção, a malícia, a maldade, a hipocrisia, o ensino falso, etc.

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