terça-feira, 20 de outubro de 2009

QUE PODER TEM OS ÍDOLOS?

ESTAMOS VIVENDO EM UM MUNDO QUE POUCO MUDOU EM RELAÇÃO A BABILÕNIA DE QUATRO MILÊNIOS ATRÁS,OU AO OBSCURANTISMO DA IDADE MÉDIA EM RELAÇÃO AO CONHECIMENTO DE DEUS, ONDE A MAIORIA,VALORIZA MAIS A CRIATURA, AO CRIADOR.
Como num passado bastante remoto, em que pessoas atribuíam a prosperidade de suas lavouras, a fertilidade e o amor, e outros benefícios, a deuses da mitologia babilônica, greco-romana e de outras nações pagãs, em pleno século XXI presenciamos a idolatria sendo praticada de diversas formas e gostos. Temos hoje, somente no Brasil, centenas de deuses fabricados pelos próprios seres humanos.
Para o dicionário LAROUSSE ÁTICA da nossa língua portuguesa, a palavra “ÍDOLO” é uma figura ou estátua de alguma divindade. Num sentido mais amplo ídolo é qualquer coisa ou pessoa que ocupa o lugar de Deus no coração do homem. Porém, no aspecto religioso é a dedicação, veneração ou mesmo a simples crença em uma pessoa ou coisa atribuindo-a poderes e direitos que são restritos apenas a Deus.
A Babilônia antiga foi o berço da idolatria que presenciamos nos dias atuais. Os babilônicos possuíam milhares de deuses mitológicos como Semírames, conhecida por outras nações pelos nomes de Ísis, Istar, Afrodite, Vênus, Diana, Astarte, Asterote, Etc. atribuída a ela a prosperidade no amor, na fecundidade, nas fortificações, nas guerras, etc. Além de personagens que recebiam títulos humanos, eles adoravam também o sol, a lua e astros. Tinham também o costume de divinizar os fundadores de cidades, como foi o caso de Ninrode, que foi divinizado por ter sido o fundador de Babilônia.
Outras civilizações que muito influenciaram o sistema idólatra dos dias atuais, fora o greco-romano através da crença em deuses mitológicos, aos quais eram atribuídas certas responsabilidades perante os seres humanos e a natureza; como exemplos têm: Júpter e Fulgor, que eram os responsáveis em presidirem os relâmpagos; na atualidade quem são responsabilizados por esse ofício é o casal Santa Bárbara e São Jerônimo. Os olhos eram protegidos por Cupido, hoje acreditam que a responsabilidade está com a Santa Luzia.
Nos tempos modernos a idolatria é praticada das formas mais extremas possíveis, pois qualquer pessoa que tenha feito algo de bom em vida, e pelo menos dois milagres atribuídos a ela depois de morta pode ser divinizada e digna de receber adoração e capaz de intermediar pedidos junto a Deus.
Para a bíblia esses atos são abomináveis e afronta diretamente a santidade do Deus verdadeiro.
QUE PODER ELES POSSUEM?
São muitos e variados os milagres que são atribuídos aos ídolos, como se eles realmente fossem divinos, ou se tivessem recebido algum poder de Deus para operar tais milagres; mas, a palavra de Deus tem a resposta certa para tais fenômenos, como se vê: ”Os ídolos deles, são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Tem boca, mas não falam; tem olhos, mas não vêem; tem ouvidos, mas não ouvem; nariz tem, mas não cheiram. tem mãos, mas não apalpam; têm pés; mas não andam; nem som algum sai da sua garganta. Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e todos os que neles confiam.” Sl. 115.4-8.
A revelação recebida pelo escritor sagrado com relação aos ídolos ficou bastante clara, ao mostrar suas incapacidades físicas e espirituais ao provar que seus membros são inanimados, portanto incapazes de realizar qualquer obra. E o mesmo conclui afirmando que as pessoas que acreditam e adoram tais imagens acabam tornando-se iguais a elas, sem nenhum préstimo.
A BÍBLIA FAZ SÉRIAS ADVERTENCIAS CONTRA A IDOLATRIA.
Depois de ter advertido o seu povo, de várias maneiras de que não tolerava a prática da adoração a outros deuses, o Deus verdadeiro adverte-o de novo como se vê a seguir: “Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, não te encurvarás a elas nem a elas servirás...” Ex. 20.3-4
Para muitos a questão da imagem é coisa simples, e até usam o termo venerar para insinuar que não estão adorando, e que isso não lhes faz nenhum mal; porém, como vimos no texto bíblico citado, Deus não somente proíbe a adoração, como também o fabricar, e ou mesmo tê-la guardada em sua casa. E tal exigência não é apenas para o povo de Israel do antigo Testamento, pois no novo encontramos várias referências onde os apóstolos insistentemente condenam essa prática. O apóstolo João nos adverte dizendo: “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Amém!” I Jo. 5.21.
Após uma decisão tomada pelos apóstolos em uma assembléia em Jerusalém para tratar das questões referentes aos novos convertidos não judeus, Tiago disse o seguinte: “Pelo que julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios que se convertem a Deus, mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue”. At. 15.19 e 20.
Apóstolo Paulo nos mostra a gravidade do pecado da idolatria quando escreve: “Não erreis; nem os IDÓLATRAS, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus”. I Co. 6.10. Para Paulo a idolatria encabeça uma lista de vícios e práticas das piores espécies abominadas por Deus, as quais impedem o homem de entrar no céu. Ao escrever aos crentes de Roma, ele descreve como os homens trocaram a verdadeira adoração devida ao Deus verdadeiro e criador de todas as coisas, pelas coisas vãs deste mundo, quando diz: “Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Pelo que também Deus os entregou às concupiscências de seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si; pois mudaram a verdade em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém!” Rom. 1.21-25
COMO A BÍBLIA CLASSIFICA UMA COMIDA OFERECIDA AOS ÍDOLOS?
Os pagãos da antiguidade ao cultuar seus deuses tinham o costume de oferecê-los algum tipo de alimento como carnes, cereais, bolos, etc. Hoje, não raro presenciamos tais costumes serem praticados por aqueles que ingenuamente pensam estarem fazendo algo de bom para Deus. Porém, para o apóstolo Paulo, tais costumes além de não possuir nenhum valor positivo para o ofertante e para aqueles que participam, ainda traz sérias conseqüências espirituais para os mesmos. De Roma ele escreve aos irmãos de Corinto e adverte-os: “Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Antes, digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” I Co. 10.19-21.
QUEM RECEBE A ADORAÇÃO E A PETIÇÃO DIRIGIDA AOS ÍDOLOS?
A devoção aos ídolos é algo que tem atraído pessoas das mais variadas classes sociais e intelectuais, porém, existe uma dificuldade de discernimento no sentido de entender o que realmente estão fazendo e com quem estão se relacionando de verdade, e isso tem como causa dois fatores preponderantes que são: a crença nos milagres que a eles são atribuídos e a cegueira espiritual provocada por satanás o deus deste século 2 Co.4.4. Mas como a bíblia deixa claro, os ídolos não possuem nenhum poder. Portanto, quem recebe a veneração e responde os pedidos são os demônios, pois segundo as sagradas escrituras, satanás possui poderes extraordinários. A esse respeito escreveu Paulo: “A esse cuja vinda é segundo a eficácia de satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira...” 2 Tes. 2.9.
O homem precisa conscientizar de que não existe outra maneira de se chegar a Deus se não for através de Jesus. Ele disse: “Eu sou o caminho, a VERDADE e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim”. João 13.14.
O FASCÍNIO DOS ÍDOLOS.
O ídolo possui grande poder de fascinação, se quiser saber melhor sobre o assunto, basta estudarmos a história bíblica do povo de Israel da época do Reino do Norte e dos cananeus, (povos das nações vizinhas de Israel).
Os israelitas como povo de Deus, sempre foi orientado a não se envolver com a idolatria, sob pena de sérios castigos da parte de Deus virem sobre eles. No entanto, facilmente e por várias vezes foram seduzidos por falsas crendices pagãs de que os ídolos garantiam a resolução de seus problemas. Porém, o que mais os tornavam simpatizantes pelos ídolos era o fato de serem muitos os deuses. O que para muitos seriam melhor e mais confiável devotar-se a muitos, do que a um Deus somente. Outro fator bastante claro é de que a idolatria não fazia nenhuma exigência com respeito a moral, pelo contrário, os cultos pagãos eram acompanhados de grande licenciosidade e embriaguez, algo que como a idolatria, faz parte das obras da carne que são contrárias ao caráter de Cristo.

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