quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

CUIDADO COM A OPRESSÃO DO INIMIGO

Desde que Lúcifer e a terça parte dos anjos se rebelaram contra o governo de Deus no céu, o mundo passou a experimentar o efeito de duas forças, a do bem e a do mal. A do bem representada por Deus e a do mal por satanás e seus anjos.Deus por seu imenso amor e bondade construiu para seus filhos (Primeiro casal), um jardim onde reinava a paz, harmonia e um verdadeiro gozo de felicidade. O jardim era realmente um paraíso onde os filhos de Deus pudessem ter ao seu alcance tudo o que fosse necessário para a sua sobrevivência e conforto, mas, o inimigo de Deus, como já tinha sido jogado do céu abaixo e sabendo que não tinha condições de lutar contra o próprio Deus, procurou, a partir do Édem, destruir a felicidade que reinava em seus corações. Tal objetivo foi alcançado quando com sua sagacidade fez com que eles desobedecessem à lei divina. A partir daí, Satanás que significa adversário, passou a oprimir a raça humana causando-lhe mortes, dores, opressões e sofrimentos. Conduzir à humanidade à destruição e ruína é algo que o satisfaz; primeiro porque ele já está condenado e não quer ir para o inferno sozinho, segundo, porque quer si vingar de Deus causando males à suas criaturas. A guerra entre o bem e o mal não tem trégua, por isso é necessário que o povo de Deus esteja atento às investidas do inimigo e sempre preparado para resisti-lo a qualquer momento. O povo da promessa (Israelitas) descuidou-se por várias vezes e sofreu várias opressões. A lição bíblica desta semana da qual extraí o título para este artigo, nos trás o exemplo de como Israel sofreu nas mãos inimigas por ter abandonado os princípios bíblicos para se envolver com as práticas pagãs vividas e ensinadas pelos seus vizinhos cananeus.O texto bíblico de referência da lição acima mencionada trata da situação de opressão pela qual Israel vivenciou, bem como o motivo que o levou a sofrer tão grande constrangimento, quando diz: “PORÉM os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do SENHOR; e o SENHOR os deu nas mãos dos midianitas por sete anos... Porque sucedia que, semeando Israel, os midianitas e os amalequitas, e também os do oriente, contra ele subiam. E punham-se contra ele em campo, e destruíam os frutos da terra, até chegarem a Gaza; e não deixavam mantimento em Israel, nem ovelhas, nem bois, nem jumentos” Jz 6:1, 3 e 4. Preste atenção para dois detalhes: Israel fez o que era mal aos olhos de Deus e Ele o entregou nas mãos dos midianitas. Você percebeu através deste texto que às vezes o próprio Deus entrega o seu povo nas mãos dos seus inimigos? E porque O faz? O próprio texto diz que isso acontece quando seus filhos se esquecem dEle! Essa maneira de tratar com seus servos até parece estranha, porém, é a mais prática no sentido de fazer com que os desobedientes reconheçam seus erros, se arrependam e se convertam.A questão do ataque de satanás e os demônios aos servos de Deus não se restringe apenas aos casos em que o próprio Deus os entrega em suas mãos como forma de discipliná-los, pelo contrário, ele tentou o próprio Jesus; e se ele O tentou, irá respeitar seus servos? Claro que não! O próprio Jesus disse que o ladrão (Satanás) veio com três objetivos: Matar, roubar e destruir (Jo.10:10); portanto, ele não desiste de tentar os filhos de Deus. O Apóstolo Pedro ao descrever o desejo do diabo em levar os salvos a pecarem, disse: “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” I Pe.5:8. Nesta carta o Apóstolo escreve aos cristãos que haviam sido dispersos devido às perseguições movidas pelos inimigos do Evangelho, e neste versículo ele nos adverte sobre a necessidade de estarmos sóbrios, ou seja, nunca deixarmos que as belezas do mundo venham nos embriagar ao ponto de perdermos a razão espiritual, pois é por meio dela que temos condições de manter-nos vigilantes em meio ao campo de batalha. A necessidade da vigilância se faz necessário quando estamos diante de qualquer coisa que ameaça nossa integridade física, moral, material e espiritual. Por isso o Apóstolo faz questão de mostrar que estamos diante de um grande inimigo, o qual se constitui em grande ameaça às nossas vidas como cristãos. Esse ADVERSÁRIO é Satanás, - Inimigo cruel e feroz que chegou a ser comparado a um leão que rodeia sua presa esperando o momento certo para tragá-la. Além de Satanás ter a ferocidade de um leão, também possui a estratégia de um lobo. Para destruir o cristão ele se camufla em qualquer coisa: Serpente, anjo de luz, um ente querido falecido, etc. - Conta-se uma pequena ilustração, que certo pastor de ovelhas, tinha por costume contá-las todos os dias pela tarde ao colocá-las no curral e pela manhã ao soltá-las; e para isso, usava o seu cajado. Certo dia percebeu a falta de uma delas, e isso passou a se repetir nos dias seguintes. Achando que pudesse se tratar de alguma falha na estrutura do curral, passou a examiná-lo e constatou que tudo estava em conformidade com as normas de segurança. Ou seja, não havia possibilidade de entrada de algum animal feroz e nem de fuga para as ovelhas. - Diante daquele quadro intrigante, ele teve uma idéia brilhante. – Pela manhã, enquanto as ovelhas saiam do curral, resolveu batê-las com o seu cajado. Bateu em várias, e nenhuma delas manifestou qualquer reação; de repente, quando desceu o cajado em uma que havia ficado para traz ela abriu os dentes ameaçando morde-lo; aí ele percebeu a farsa, e constatou que não era uma ovelha, mas um lobo mau que para saboreá-la havia se vestido à caráter. Essa estratégia diabólica do disfarce é a que mais tem prejudicado a obra de Deus, pois muitas pessoas por não vigiarem e não terem o discernimento espiritual acabam se envolvendo com esse adversário tão cruel e impiedoso, resultando em vidas miseravelmente fracassadas como aconteceu a Eva que não teve o discernimento para conhecer o disfarce satânico ao incorporar numa serpente e acabou tendo que sofrer a sentença de morte, expulsão, sofrimento e derrota.
O CARÁTER E OBRAS DO INIMIGO
O inimigo número um do cristão, por seu caráter e ações lhes foi atribuídos vários termos representando determinados traços do seu caráter e ações. Dentre eles estão: Satanás (Adversário); diabo (Caluniador); Apollyon, do grego e Abaddon, do hebraico (Destruidor); tentador; príncipe deste mundo; etc. Como adversário (I Tm. 4:1) ele persegue a igreja internamente por meio da infiltração de heresias resultando em muitas apostasias. Esta atividade se intensifica na medida em que se aproxima o dia do arrebatamento da Igreja e isso é o que estamos presenciando pelo grande número de seitas que vem surgindo assustadoramente. Assim como deu a Eva um sentido que a mensagem não tinha, Satanás tem causado sérios problemas e prejuízos a Igreja, ao levar muitos líderes religiosos à apostasia teológica, que é o fato de distorcer o verdadeiro sentido das Escrituras; sem falar do número crescente de apostasia pessoal que são aquelas pessoas que abandonam a fé e deliberadamente insistem em viver segundo os rudimentos do mundo.Satanás não para por aí; como adversário ele nos persegue em todas as áreas vulneráveis de nossas vidas; além da perseguição interna como dito acima, ele persegue também externamente como fez no passado com os apóstolos, com os cristãos que viveram na Idade Média, e como faz hoje na atualidade. Percebe-se hoje a existência de um tribunal da Inquisição de forma disfarçada. E isso está patente aos olhos de quem queira enxergar, pois autoridades que deveriam zelar pelo cumprimento das leis, fazem vistas grossas para burlá-las quando querem beneficiar a religião da maioria em detrimento as Igrejas Evangélicas. Outro nome atribuído ao nosso grande inimigo é “diabo” que significa caluniador. No livro de Jó 1:9 está registrada a ação caluniadora do diabo contra o personagem principal do livro. Ele se apresentou diante de Deus e disse que a fidelidade de Jó se devia a sua prosperidade. Segundo ele, a partir do momento em que Deus o permitisse tirar-lhe a riqueza automaticamente Jó O desprezaria. No entanto, foi desmascarado ao ter conseguido levar Jó piores as humilhações possíveis e após tudo isso, constatar que o mesmo mantinha a mesma integridade. Nosso inimigo além de atormentar os santos com calúnias, os levam a presença de Deus com o objetivo de denegrir suas imagens como cristãos. Mas o que mais nos conforta é sabermos que um dia ele terá que parar com suas ações maléficas. No livro de Apocalipse está escrito a respeito dele: “E ouvi uma grande voz no céu que dizia: Agora é chegada a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite” (Ap.12:10). Em Mateus 4:13 nosso inimigo é chamado de “tentador”. Nesta passagem ele ousou tentar o próprio Filho de Deus. Este termo tentador está associado às práticas de induzir as pessoas a contrariar os mandamentos de Deus. Tentar significa testar a pessoa em determinada coisa, porém quando se trata de nosso adversário, existe um propósito maligno. Deus quando testa alguém é para abençoá-lo caso venha passar no teste; mas satanás quando tenta o faz no sentido de levar às pessoas à morte espiritual e a uma vida de completa derrota. Segundo o texto sagrado (Jo.12:31), esse inimigo que sempre vive perseguindo o povo de Deus, possui o título de Príncipe deste mundo. A palavra príncipe significa alguém que governa um principado. Neste caso específico o principado de Satanás é o “Kosmos” mundo físico, mas o seu governo se estende também ao mundo espiritual. Muito embora o seu poder seja limitado, sua influência maléfica tem-se infiltrado em tudo que existe no mundo e que é manipulado pelo homem. Como por exemplo: Nas ciências, se observam supostas comprovações que na verdade, não passam de intenções de querer desqualificar a palavra de Deus ou até mesmo fazer coisas que contrariam a própria natureza. E porque não citar o desenvolvimento tecnológico desregrado com fins ilícitos, e outras coisas mais? Outra área mais atacada por Satanás é a religiosa. Ele vai levar mais gente religiosa para o inferno do mesmo aqueles que dizem não acreditar na existência de Deus. Acontece que existem mais religiosos no mundo do que ateus, e a maioria que afirma ser religiosa não passa de grande numero de fanáticos; pois em nome da religião cometem as maiores barbaridades. Para se ter uma idéia, visite os cárceres e veja que a maioria que ali está se diz pertencer alguma religião. Com isso não estou querendo atribuir esta qualidade àqueles que aceitaram a Jesus depois de estarem lá dentro! Claro que não! Refiro-me aos que dizem pertencer alguma religião e por cometerem delitos acabaram parando lá. Prezado leitor, quando falo de religião não estou querendo dizer que ser cristão não é ser religioso, pelo contrário. O que quero mostrar é que existe diferença entre ser religioso e ser fanático religioso. E a intenção de Satanás é a de levar o ser humano ao fanatismo religioso, pois ele sabe que a religião religa o homem com Deus, mas o fanatismo faz o inverso. Talvez você queira saber a definição desta expressão “fanatismo religioso” e seu dicionário não lhe dá uma resposta satisfatória. Então saiba em poucas palavras: Ser um fanático religioso é acreditar cegamente naquilo que lhe é ensinado em sua religião e não aceitar nenhuma opinião contrária, mesmo que esta tenha vindo da Bíblia sagrada. Existe uma grande diferença entre o religioso e o fanático: Enquanto o religioso promove a paz entre Deus e o homem, e os homens entre si; o fanático promove a guerra em nome de sua religião ou daquilo que acredita. Enquanto o primeiro segue o Príncipe da Paz o segundo é um ferrenho seguidor do príncipe deste mundo causador de todos os males.
DEVEMOS TER CUIDADO COM ELE
Certa vez quando Jesus esteve no Jardim do Getsêmane para orar com os seus discípulos e os deixou ao pé do monte enquanto foi mais além orar ao Pai. Ao voltar os achou dormindo, ao invés de estarem orando. Então lhes disse: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca” Mat. 26:41. Observe que Ele usou dois termos muito importantes para a nossa integridade espiritual – Vigiar e orar. O termo vigiar significa estar atento ou ter cuidado em tudo o que se pretende fazer neste mundo. É necessário estarmos atentos ou cuidadosos no sentido de alcançarmos nossos objetivos, caso contrário o resultado não será satisfatório. Assim é o que acontece ao cristão que não está atento as astutas ciladas do inimigo; acaba se deparando com uma situação semelhante a que vivenciaram os israelitas do A.T. e muitos cristãos da atualidade.A outra recomendação de Cristo aos seus servos foi de estarem em constante oração. Pois ela é o fator preponderante no sucesso espiritual do cristão. Foi por não atender o conselho do Mestre que os discípulos o abandonaram na hora de sua prisão e Pedro O negou por três vezes. A oração é indispensável ao servo de Deus porque é o ingrediente indispensável no seu fortalecimento espiritual. É ela que o faz resistir o nosso inimigo. O próprio Jesus precisou orar ao Pai para que obtivesse forças para conseguir suportar os grandes suplícios que seus inimigos haviam de infligir-lhes. Portanto, o nosso cuidado se resume com base no estudo das sagradas Escrituras: Vigiar e orar. Para sua ajuda espiritual deixo os seguintes textos bíblicos: “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes” Ef. 6:13 “Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” Tg. 4:7.
Ponte A. B. Jesus-TO. 14/01/10.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

DEUS CHAMA GIDEÃO PARA LIBERTAR ISRAEL


Em toda a história da humanidade Deus precisou de homens para fazer cumprir seus propósitos. Nos dias anteriores ao dilúvio convocou Noé para fazer uma grande arca com o objetivo de salvar homens e animais da destruição e garantir a preservação das espécies; escolheu Moisés para libertar os israelitas da escravidão egípcia; o Rei Ciro da Pérsia para libertar os judeus cativos do Império babilônico, e muitos outros.Ao referir à história de Israel no tempo do Antigo testamento, principalmente na época da teocracia, temos muitos exemplos de homens e mulheres que foram escolhidos por Deus para exercerem cargos importantes como foi o caso de: Josué, Jefté, Sansão, Eúde, Débora, Samuel, etc. Na época dos Juízes existe um nome que merece uma atenção especial pelo fato da pessoa a quem me refiro, tratar-se de alguém sem expressão social, seu nome é Gideão, - um nome pouco representativo para a sociedade daquela época, mas que muito representava para Deus.O fato de Deus ter chamado Gideão para o cumprimento de uma missão tão importante para os seus dias, tanto veio causar espanto a ele próprio, como para muitas pessoas que o conhecia. Isso é natural tanto para a pessoa que em sua humildade reconhece sua insignificância, quanto para os orgulhosos e prepotentes que desprezam os humildes, por acharem que somente os mais poderosos tem o privilégio alcançar a oportunidade de assumir um cargo de grande relevância perante a sociedade em que vive.Os israelitas que obtiveram o privilégio de serem escolhidos por Deus para serem cabeça, e não calda, estavam passando por sérios problemas. Midianitas, amalequitas e povos do oriente vinham causando-les tantos sofrimentos, que ao se encontrarem em um beco sem saída; judeus, grandes e pequenos se puseram a clamar a Jeová por um socorro imediato. A opressão incluía o saque de todos os víveres que seus inimigos encontravam à sua frente: trigo, cevada, gado, cabras e tudo de valor significativo. Além das coisas que carregavam, destruíam tudo que podiam, como casas e plantações; nada estava livre da crueldade e insensatez de um povo que não conhecia o Deus de Israel. Tantos males causaram que Israel chegou à condição de extrema pobreza. Foi nessa hora de grande clamor, que Deus com sua grande misericórdia, procurou alguém que pudesse contornar aquela situação tão vergonhosa para o seu povo; surpreende-os, com a escolha de Gideão para livrá-los.
PORQUE ISRAEL CHEGOU A ESSA CONDIÇÃO DE DERROTA?
Como todo efeito tem uma causa, o sofrimento de Israel não foi diferente. Desde que saiu do Egito Deus sempre se preocupou em manter seu povo em consonância com seus mandamentos, quando através de Moisés, disse: “E SERÁ que, se ouvires a voz do SENHOR teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu hoje te ordeno, o SENHOR teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra” Deut.28:1. Mas Israel fez ouvido de mercador com relação a essas recomendações; recusaram a bênção que estava reservada unicamente para eles como nação, preferindo a desobediência e seus frutos amargos. Muitos nos dias atuais fazem o mesmo, preferem a desobediência sabendo que com ela só colherão os maus frutos da derrota e da opressão, à obediência, mesmo sabendo que juntamente com ela virão as bênçãos de uma vida vitoriosa.Talvez por negligenciar a recomendação divina de ensinar os mandamentos a seus filhos, Israel facilmente se esqueceu dos feitos do Senhor e de seus mandamentos, tornando-o duramente obstinado. Segundo as Escrituras sagradas, depois da morte de Josué e dos anciãos que haviam convivido com ele, o povo se esqueceu de Deus. Daí em diante passou a experimentar altos e baixos em sua vida espiritual. Enquanto o líder fosse vivo Israel mantinha seu nível espiritual em alta, após sua morte, recomeçava o processo de apostasia, e isso acontecia por várias vezes. Durante esses períodos de afastamento dos princípios bíblicos o povo chegava ao mais baixo nível espiritual, envolvendo-se com todas as práticas idólatras aprendidas dos cananeus.Como o ser humano facilmente esquece-se de muitas coisas, até mesmo daquelas de grande importância; Israel, além de desprezar a bênção, sob a condição de ser fiel a Lei de Deus; fez como Esaú que trocou o seu direito de primogênito por um prato de lentilhas. Esqueceu que o pecado não ficaria impune, bem como da seguinte sentença anunciada por Deus, àqueles que insistissem no erro, quando disse por meio de Moisés: “Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do SENHOR teu Deus, para não cuidares em cumprir todos os seus mandamentos e os seus estatutos, que hoje te ordeno, então virão sobre ti todas estas maldições, e te alcançarão... O SENHOR te fará cair diante dos teus inimigos; por um caminho sairás contra eles, e por sete caminhos fugirás de diante deles, e serás espalhado por todos os reinos da terra” Deut. 28:15 e 25. Ao se encontrarem na condição de pecadores obstinados, os israelitas estariam vulneráveis a todas as investidas do inimigo. A Bíblia deixa claro que tudo que vinha acontecendo ao país, tinha a vontade diretiva divina, como está escrito: “PORÉM os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do SENHOR; e o SENHOR os deu nas mãos dos midianitas por sete anos. E, prevalecendo a mão dos midianitas sobre Israel, fizeram os filhos de Israel para si, por causa dos midianitas, as covas que estão nos montes, as cavernas e as fortificações. Porque sucedia que, semeando Israel, os midianitas e os amalequitas, e também os do oriente, contra ele subiam. E punham-se contra ele em campo, e destruíam os frutos da terra, até chegarem a Gaza; e não deixavam mantimento em Israel, nem ovelhas, nem bois, nem jumentos. Porque subiam com os seus gados e tendas; vinham como gafanhotos, em grande multidão que não se podia contar, nem a eles nem aos seus camelos; e entravam na terra, para a destruir”Jz.6:1 a 5. Por mais que se organizassem no sentido de treinarem um forte exército e construírem grandes fortificações, nada disso adiantaria, pois seus inimigos eram enviados pelo próprio Deus para fazê-los sentir a necessidade de arrependimento pela desobediência cometida. Seus inimigos eram como uma pedra em seu sapato, um instrumento de Deus para corrigir seus filhos rebeldes.A história desses judeus nos serve de alerta para os dias de hoje, pois as promessas de bênçãos para a nossa vida estão condicionadas a nossa fidelidade e dedicação a Jesus através da obediência a sua Palavra.
DEUS FALA COM GIDEÃO E CONVOCA-O PARA JULGAR ISRAEL
No mundo globalizado em que vivemos, com todos os mecanismos de informação e grandes avanços científicos e tecnológicos, empresas e instituições procuram cada vez mais, pessoas especializadas em várias áreas profissionais. Tais exigências excluiriam por completo nosso irmão Gideão do cargo de Juiz de seu país pelos seguintes motivos: Era pobre (Jz.6:15) e o menos significante da casa de seu pai. Resumindo, ele não passava de um humilde lavrador. Mas Deus, que conhece o homem completamente, viu que dentre muitos, Gideão se destacava pelas suas qualidades morais e espirituais.Sua chamada se deu em Ofra, enquanto malhava o trigo no lagar (v.11), local usado para a extração do vinho da uva. Então o anjo do Senhor ao lhe aparecer disse: “O SENHOR é contigo, homem valoroso” (v.12). Diante dessa afirmação Gideão respondeu ao anjo: “Ai, Senhor meu, se o SENHOR é conosco, por que tudo isto nos sobreveio? E que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o SENHOR subir do Egito? Porém agora o SENHOR nos desamparou, e nos deu nas mãos dos midianitas” (v.13).Ao dialogar com o anjo, Gideão passou a entender que Deus não faz acepção de pessoas nem despreza os humildes que esperam por Ele. Pois muito embora fosse uma pessoa de pouco poder aquisitivo e pertencer a uma família muito humilde em Israel, Deus havia reconhecido o seu valor. Pois para Deus, o valor do ser humano não está no carro importado, na fazenda de gado branco, no jatinho, no status social, no cargo político, etc., mas no seu caráter e suas qualidades como cristão.Gideão era um homem que conhecia os feitos que Deus havia realizado no passado e sabia que enquanto Deus está com alguém jamais Ele o desampara, por isso perguntou: “Se o Senhor é conosco, porque tudo isso nos sobreveio?” Ele apenas não sabia de uma coisa, por mais que Deus houvesse abandonado o seu povo nas mãos dos seus opositores, jamais o desprezaria por completo.Muitas vezes chegamos a questionar a Deus assim como Gideão: Senhor, o que está acontecendo? O Senhor nos abandonou? Pois nada mais está dando certo! Doenças, perseguições e adversidades de todas as formas tem nos acometido. Tais questionamentos muitas vezes são originados por não conhecermos os propósitos divinos para nossas vidas. Quem sabe Deus, está aguardando o momento exato para entrar com uma solução. Mas antes de interrogarmos a Deus deveríamos fazer uma análise de como está a nossa vida espiritual, pois às vezes sofremos, não porque Deus nos abandonou, pelo contrário, porque Ele nos ama, por isso permite as adversidades em nossas vidas e em nossas famílias. Pois essa é uma das formas mais prática de nos manter pertos dEle.
Diante do anjo Gideão deixou transparecer uma de suas qualidades mais importantes que confirmaria o seu valor como líder – a prudência. Ele disse: “Se agora tenho achado graça aos teus olhos, dá-me um sinal de que és tu que falas comigo”. Com a exigência de fazê-lo esperar enquanto preparava o alimento para o anjo, Gideão estaria colocando a prova à autenticidade do mensageiro que falava com ele. Pouco depois quando Deus o ordenou marchar contra os midianitas, ele não se precipitou em ordenar a batalha, mas insistiu com Deus no sentido de mostrar-lhe mais dois sinais. O primeiro era o de colocar um velo de lã na eira e esperar que no outro dia a lã estivesse molhada e a terra em volta estivesse seca, o segundo sinal, seria o inverso, ou seja, a lã seca e a terra molhada. Com o resultado positivo ele não teria mais dúvidas de que Deus estaria com ele na batalha.
A prudência é uma virtude que deve fazer parte das qualificações de todo líder que deseja ser bem sucedido em suas funções. A falta dela na hora das tomadas de decisões tem levado muitas pessoas a sérios comprometimentos morais, materiais e espirituais. Quando se trata de questões teológicas de caráter doutrinário, o cuidado deve ser bem maior; principalmente hoje, quando temos que conviver com tantos títulos de denominações, já que grande parte delas discorda em muitos pontos da outras que mais se enquadram nas sagradas Escrituras.
Segundo as Escrituras os cristãos de Beréia eram conhecidos pela sua nobreza; pois ao ouvir alguém pregar sobre um determinado assunto, eles tinham o maior cuidado de conferir nos escritos sagrados para confirmar sua autenticidade.
Outra característica marcante na vida de um líder é a coragem; algo que foi claramente demonstrado por Gideão. Quando o anjo do Senhor o ordenou a destruir os objetos e lugares do culto idólatra pertencentes ao seu pai, ele não pensou duas vezes (vv. 27-29).
A coragem não era uma qualidade exclusiva de Gideão, mas de todos os líderes chamados por Deus. Todos aqueles que possuem seus nomes na galeria dos heróis da fé por muitas vezes demonstraram coragem diante das afrontas inimigas. Deus jamais chamou pessoas covardes para tomar uma posição de destaque em sua obra. Como prova disto, temos a sua recomendação ao ordenar a batalha. Disse a Gideão: Fale a todos os medrosos que voltem para suas casas.
Ser corajoso não significa você estar sempre pronto para enfrentar seus inimigos carnais com armas bélicas ou de defesa pessoal, mas estar pronto para enfrentar as hostes espirituais do mal nos lugares celestiais.
Gideão possuía outra qualidade positiva, e creio ser a mais importante. Ele era um homem espiritual e temia a Deus. Pois tudo que lhe foi ordenado por Deus a fazer ele cumpriu fielmente.
O líder que não teme a Deus jamais terá um ministério próspero. Por mais que ele obtenha sucesso no início de sua carreira, no final é provável que termine como Geazi, que acabou seu ministério acometido de lepra juntamente com sua família, ou como Nicolau, um dos primeiros diáconos da Igreja primitiva que apostatou da fé e se tornou símbolo da imoralidade, ou mesmo como Judas Iscariotes que vendeu seu Mestre por trinta moedas de prata.
Prezado Leitor, foram estas qualidades positivas encontradas em Gideão que as fizeram com que Deus o escolhesse, em detrimento a outros de maior importância para seus contemporâneos. Por outro lado, Deus o escolheu em sua humildade para provar a Israel que Ele, o Deus dos Exércitos é quem estaria lutando. Se tivesse escolhido um grande guerreiro talvez não tivesse a humildade de reconhecer que a vitória havia sido conquistada por Deus.
Que Deus nos abençoe e nos faça cada vez mais dotados de qualidades semelhantes a desse pequeno grande homem.
Ponte A. B. Jesus-TO., 09/01/2010.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

JESUS E AS LIÇÕES DE SOLIDARIEDADE


Lição de nº 12
20 de dezembro de 2009.
Texto: Lc. 10:30-34

INTRODUÇÃO: Em primeiro lugar, lembre-se que existem regras de interpretação bíblica e devem ser respeitadas; quando se trata de parábola, devemos ter em mente que ela tem um objetivo principal a ser atingido. Há quem encontra interpretação e aplicação para todos os pormenores de uma parábola, mas isso são recursos que fogem das regras da hermenêutica, pois diante de tantos significados acabam dizendo o que o autor da parábola nunca teve a intenção de falar. No caso da parábola do Bom Samaritano, texto que serve de base para a nossa lição desta semana, Jesus teve o propósito de mostrar ao doutor da lei quem era o seu próximo e o dever de ajudá-lo em suas necessidades. Mas para entendermos melhor o título de nossa lição vamos procurar compreender em primeiro lugar, o significado da palavra “solidariedade”. O dicionário Aulete da a seguinte definição: “(so.li.da.ri:e.da.de) sf.
1 Sentimento de identificação com os problemas de outrem, o que leva as pessoas a se ajudarem mutuamente..”
Segundo esta definição, solidariedade é motivada pela empatia, sentimento que nos coloca no lugar do outro e nos impulsiona ajudá-lo.

I. JESUS ESCLARECE AO DOUTOR DA LEI QUEM É SEU PRÓXIMO E A QUEM DEVE SER SOLIDÁRIO.
a) – É provável que o doutor da Lei sabia quem era o seu próximo, apenas queria uma resposta da boca do Mestre dos mestres para colocá-lo a prova (v.25). Jesus conhecendo os corações e usando da sua sabedoria deixou que ele mesmo (doutor da Lei) tirasse suas conclusões.

1.1. O que era um doutor da lei.
a) – A Lei é o conjunto dos primeiros cinco livros do Antigo Testamento (Pentateuco). Mas além desses livros existia também o talmude que era conjunto de tradições ou interpretações do Pentateuco feitas pelos doutores ou escribas. Então o doutor da Lei era um profundo conhecedor do Pentateuco e capaz de interpretá-la. Segundo Abraão de Almeida, na ocasião do retorno dos judeus dispersos a Palestina em 1.948, existia no Iêmem, judeus, que sua cultura se resumia apenas em ter decorado os cinco livros da Lei.

1.2. O Mestre e o doutor
a) – O doutor conhecia apenas a parte morta da letra, enquanto o Mestre conhecia a lei que produz salvação e vida abundante.
1.3. Os samaritanos
a) – Os samaritanos eram discriminados e odiados pelo judeus porque se tratava de um povo misto. Essa discriminação originou pela ocasião do cativeiro do Reino do Norte que tinha Samaria como principal cidade.

2. A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO
a) – Esta é uma parábola que quebra todas as barreiras raciais, religiosas e sociais e nos impulsiona a observância do segundo maior mandamento.

2.1. Descendo de Jerusalém para Jericó
a) – Um trajeto onde existiam muitos salteadores pelo caminho constituía um grande perigo para um viajante solitário. O fato de estar descendo e ter se deparado com uma tragédia, nos remete a idéia de que só devemos descer em direção aos pés do Mestre. Quando a pessoa desce para o mundo só acontece algo desagradável.

2.2. O viajante surpresa
a) – Esse viajante era um sacerdote; religioso que pertencia ao mais alto grau na esfera religiosa do judaísmo. Esse religioso segundo a parábola fez vista grossa diante do sofrimento daquele pobre coitado. Talvez podemos compará-lo a muitos líderes religiosos atuais que preferem investir em patrimônio e outras coisas que possa conferir-lhe status diante da sociedade a ter que dar assistência aos menos favorecidos.

2.3. O levita vem pelo mesmo caminho
a) – O levita representa os cristãos egoístas e desamorosos que deveriam entender que foram chamados para servir e não par ser servidos.

3. JESUS, O BOM SAMARITANO
a) – Neste tópico o comentador traçou um paralelo entre o bom samaritano da parábola com Jesus (Embora não é esse o propósito da parábola). Veja os pontos mais importantes

3.1. Ele desceu de sua cavalgadura
a) – Muito embora o propósito de Jesus não fosse o de enfatizar esses pormenores, contudo há uma semelhança na ação praticada pelo bom samaritano ao ajudar ao ferido, ao descer do seu cavalo para ajudá-lo, com o que Jesus fez por nós. Ele desceu das alturas, de sua glória, para nos curar e salvar. Muitos dos cristãos precisam descer do pedestal do orgulho e da prepotência para ajudar o mais necessitado.

3.2. Ele tratou de seus ferimentos
a) – Semelhante aos primeiros socorros prestado ao ferido pelo samaritano, Jesus aplicou as nossas vidas o azeite e o vinho que nos proporcionou cura e alegria.

3.3. Ele o pôs sobre sua cavalgadura
a) – Assim como o samaritano colocou o ferido sobre seu cavalo, o cristão diante da fraqueza do seu irmão deve ajudá-lo a levar sua carga.

4. ELE DISSE QUE VOLTARIA
a) – Ao afirmar que voltaria para acertar contas com o hospedeiro Jesus nos remete a refletirmos sobre a parábola dos talentos, quando pela sua vinda há de acertar contas com todos os cristãos.

4.1. A estalagem
a) – Podemos comparar a estalagem a Igreja, lugar de assistência espiritual e física.

4.2. Ele prometeu voltar
a) – Embora tenha prometido voltar para acertar contas com os seus servos, Jesus difere de muitos patrões ingratos que às vezes exige muito do empregado sem oferecê-lo condições de desempenhar seu trabalho. Jesus vai exigir de acordo com o talento Ele os confiou.

4.3. Quem é o meu próximo?
a) – Depois desta lição dada pelo Mestre Jesus, creio que nem mesmo os legalistas do seu tempo tiveram mais dúvidas.

CONCLUSÃO: Lembre-se. O nosso semelhante que vive na sarjeta, maltrapilho; o doente que está precisando de uma palavra de conforto; o irmão que está precisando de uma ajuda financeira, etc., poderia ser você ou algum parente que você tanto ama. Portanto, ame-o como a si mesmo.

BÍBLIA SAGRADA – O LIVRO MAIS POPULAR DO MUNDO


Muita coisa neste mundo tivera o seu nome incluso no calendário mundial das comemorações por terem seus méritos reconhecidos, dentre elas, podemos destacar o livro sagrado que tem sua data comemorativa marcada para segundo domingo de dezembro. Esse dia teve origem no ano de 1.549 na Grã-Bretânia pelo Bispo Cranmer que interessado em incentivar o povo à leitura do livro sagrado incluiu esta data (Segundo domingo de dezembro) no livro de orações do Rei Eduardo VI.

A primeira celebração comemorativa dessa data se deu com a chegada dos primeiros missionários evangélicos americanos e europeus ao Brasil no ano de 1850, no entanto, a primeira manifestação pública se deu no ano de 1948 no evento de criação da Sociedade Bíblica do Brasil, no monumento do Ipiranga em São Paulo Capital. Acredita-se que essa data é comemorada por mais de 60 países cristãos em todo mundo. No Brasil essa data escolhida para prestar tão justa homenagem ao livro dos livros foi inclusa no calendário oficial do país em dezembro de 2001, através da Lei Federal de nº 10.335.

Por considerar o seu valor espiritual e o grande benefício proporcionado as pessoas e nações, a Bíblia tornou-se o livro mais popular do mundo. Seus leitores são de todas as classes sociais: Do semi-analfabeto ao intelectual; lavradores, industriais, profissionais liberais, juristas, governantes, religiosos, cientistas e até mesmo por alguns que dela duvidam. A Bíblia é considerada o livro mais vendido e lido em todo planeta e tem causado um efeito tão benéfico aqueles que a lêem que nenhum outro livro pode proporcionar. - Pessoas marginalizadas pelos mais diversos crimes têm retornado ao seio da sociedade e reconquistado o respeito, a confiança e a dignidade outrora perdida ou que nunca tivera.

O LADO DA BÍBLIA QUE MUITOS NÃO RECONHECEM

A celebração comemorativa do dia da Bíblia foi instituída pelas causas justas já mencionadas acima, entretanto, existe outro lado que poucas pessoas reconhecem, é o desrespeito e as perseguições que ela vem sofrendo no decorrer da história do cristianismo. Talvez imagine que quero referir as perseguições sofridas impostas pela igreja romana, que teve início na idade média e perdurou por muito tempo, quando na ocasião, sua leitura foi proibida sob pena de ser queimado na fogueira aquele que fosse pego fazendo tal coisa; e de uma forma mais sutil quando pregavam que sua leitura estaria restrita aos ministros católicos sob a alegação de que somente eles tinham capacidade intelectual para interpretá-la; ou mesmo quando diziam que aqueles que a liam ficariam loucos, ou mesmo quando de forma declarada decretaram sua destruição queimando seus exemplares na fogueira. – Não é isso que quero fazer menção, mas de uma tortura secreta cometida por aqueles que dela se apoderam afirmando serem seus leitores, observadores e defensores; são aqueles que todos os dias carregam-na debaixo do braço, que sobe aos púlpitos de suas igrejas quase todos os dias da semana e incutem no povo a necessidade de tê-la como o livro de Deus, que deve ser lido, respeitado e obedecido, mas que eles mesmos a torturam e a maltratam com o propósito de fazê-la dizer aquilo que querem, e não dizer o que não querem; uns a maltratam por ignorância, outros, por conveniência motivada pelo egoísmo e sede insaciável do poder e enriquecimento próprio.

Portanto, acho que os homens que se dizem cristãos deveriam ter um respeito maior pelo Livro que tem como autor o próprio Deus e interprete o próprio Espírito Santo, o livro que foi escrito para o nosso próprio bem e que revela o plano de Deus para nossas vidas. Ele é um livro que na verdade é uma coleção de livros pequenos escritos por diversos escritores de culturas variadas, mas que representam a vontade do próprio Deus, pois escreviam apenas o que o Espírito Santo os inspirava a escrever.

Que Deus tenha misericórdia daqueles que usam a Bíblia para o benefício próprio e por isso a torcem de forma desrespeitosa;
Que tenha misericórdia daqueles que negligencia o seu estudo e por isso ignoram suas verdades, e em detrimento destas, dão ênfase as tradições de seus pais e o costumes mundanos;
Que Deus tenha misericórdia de todos nós e desperte em nossos corações o amor, o respeito e a dedicação (Sem idolatria) que ela verdadeiramente merece.

Ponte A. B. Jesus-TO, 14/12/2009.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

JESUS, OS REMENDOS E OS ODRES


Lição nº 11 de 13 de Dezembro de 2009.

Texto: Mt. 9:14-17.

INTRODUÇÃO: Antes de introduzir o tema principal da lição, comece fazendo um resumo do pano de fundo histórico religioso da época de Jesus, explicando o motivo que levou Jesus a responder aos discípulos de João com estas alegorias.
Para início do comentário pergunte a classe, o que significa os elementos alegóricos mencionados por Jesus:Remendos novos (Evangelho);roupas velhas (legalismo farisaico com suas tradições);Odres velhos (homem velho); vinho novo (os ensinamento de Cristo e o Espírito Santo).

1. JESUS VEIO MUDAR AS VESTES POR COMPLETO
a) – A certeza de que Jesus veio mudar as vestes por completo está em Gen. 3:21, quando Deus matou animais
para de suas peles, fazer roupas para cobrir a nudez do primeiro casal.
Os animais ou animal que teve de ser sacrificado tipificava Jesus que haveria de morrer para nos dar uma vestimenta nova.

1.1 – Novo com velho causa rotura.
a) – Jesus estava se referindo a lei e as tradições religiosas judaicas. Ele quis deixar claro que não era necessário apenas incluir alguns de seus ensinamentos ao código de tradições seguido por eles, mas fazer uma mudança no que fosse necessário para trazer de volta ao homem sua vestimenta original perdida no Édem.

1.2 - Vinho novo para odres novos.
a) – O vinho na Bíblia significa o Espírito Santo (Efésios 5:18) e Ele só pode habitar num coração(Odre) novo.

1.3 – Não se coloca vinho novo em odres velho.
a) - Para entender melhor esse sub-tópico, imagine você ter que incutir a mensagem do Evangelho na mente de uma pessoa velhinha, bastante fanática seguidora das tradições de seus pais; não seria uma tarefa difícil? Se o espírito Santo não abrir sua mente e o coração, jamais conseguiríamos fazer alguma coisa.

2. JESUS TROUXE-NOS UMA ROUPAGEM SEMELHANTE A SUA
a) – As vestes do sumo sacerdote Arão e seus filhos eram iguais, apenas com pequena diferença, no caso do sumo sacerdote que possuía alguns adereços a mais (Êxodo 28:4). Tipologicamente eles representavam Jesus como Sumo Sacerdote e a Igreja como sacerdócio real.

2.1 – Jesus falou da rotura que aconteceria com o remendo e com o odre
a) - O jejum praticado pelos legalistas não possuía nenhum valor devido estarem oferecendo um sacrifício em altar passivo de reparos. No antigo Testamento só se oferecia o sacrifício depois que o altar fosse reparado. Não é o caso de quem arrumou seu altar ao aceitar Jesus, e hoje pode oferecer seus sacrifícios e ter a certeza de que serão aceitos.


2.2 – Cristo nos propõe uma roupa nova
a) – Ao falar de sua vinda (Ap. 16:15), Jesus faz um alerta acerca da necessidade de estarmos de vestes prontas, ou o mesmo que estar com as roupa nova da graça divina.


3. JESUS FALOU DA IMPORTÂNCIA DE UM ODRE NOVO
a) – Colocar vinho novo em odre velho corre o risco de perder o odre.
A Palavra de Deus (VINHO NOVO) é viva e eficaz e poderosa para trazer um efeito satisfatório a quem dela toma posse com o desejo de obedecê-la, mas quando o odre é velho (PESSOA NÃO CONVERTIDA E DE DURA CERVIZ), produz então um efeito destruidor no indivíduo.

3.1 – Se o vinho se perder para que servirá o odre?
a) – O odre era um recipiente feito de peles de animais limpos e destinava ao uso de leite, água, vinho e outros tipos de líquidos.
Se o dono do odre o tinha exclusivamente para o uso do vinho, é claro que se perdendo o vinho não haveria mais necessidade da posse do odre. É o que acontece ao ser humano, se rejeitar o vinho novo da Graça salvadora de Cristo, só serve para o abandono eterno.

3.2 - Jesus tem sempre vinho novo
a) – O vinho novo oferecido por Jesus (Palavra de Deus e o Espírito Santo) é sempre novo, jamais se envelhece.

3.3 – Para conservar um vinho novo é preciso um odre novo
a) - Somente vidas renovadas podem aceitar as boas novas trazidas por Cristo a este mundo.

4. O PROCESSO DE RENOVAÇÃO DOS ODRES
a) – Tudo neste mundo passa por transformações. Assim o odre, o calor do sol e o constante uso podiam enrijecê-lo tornando impróprio para o uso de um vinho novo. O que tornava necessário renová-lo; um processo doloroso que custava muito sacrifício.

4.1 – O odre deve ser mergulhado na água
a) – O processo de mergulhar o odre na água simboliza a necessidade do cristão mergulhar no estudo da Palavra de Deus, para que o reavivamento possa acontecer em sua vida.
b) – A água serve para amolecer a sujeira e facilitar a sua remoção.

4.2 – O odre deve ser posto no óleo
a) – Antigamente o óleo (Azeite) tinha várias utilidades e uma delas era semelhante ao efeito produzido pela água, que era o de amolecer o couro. Sabemos que o azeite é o símbolo do Espírito Santo.
Muitas vezes o cristão por negligência ou qualquer outro motivo pode se tornar endurecido, sem sensibilidade para com as coisas de Deus, o que torna necessário uma ação direta do Espírito Santo para torná-lo útil na casa de Deus.

4.3 – Ser escovado para retirada das impurezas
a) – No processo de renovação ocorria a necessidade de uma escovação, algo nada agradável, mas que dava um visual novo ao odre. Como cristãos muitas vezes precisamos ser submetidos a esse processo doloroso para que possamos ter um aspecto novo e um visual que agrade aos olhos de Deus.


Conclusão: O mundo, assim como os legalistas do tempo de Jesus, precisa de passar por um processo de renovação mediante a Palavra de Deus e ação direta dos cristãos verdadeiros para que possa receber o vinho novo que é Jesus.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

DICAS PARA O PROFESSOR DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL



Igreja Evang. Assembléia de Deus - Ministério Madureira
REVISTA – JESUS CRISTO – O Maior Personagem da História da Humanidade
Lição nº 10 de 06 de Dezembro de 2009.

Título: JESUS E OS VALORES DO SAL E DA LUZ
Textos de Referência: Mt. 5.13-16.
Introdução: Antes de ler a introdução impressa na lição comece expressando da seguinte forma:
Ao discursar Jesus sempre valeu dos recursos persuasivos, dentre eles o mais usado foi a linguagem figurada, apresentada em forma de parábolas. Com esse recurso ele falava de objetos, pessoas, animais, costumes, comportamentos, etc., bastante familiar ao povo, para ilustrar uma verdade espiritual. Às vezes fazia isso também quando queria que apenas seus discípulos compreendessem o que Ele queria ensiná-los. Temos como exemplo a parábola da semente. Os discípulos como tinham maior afinidade com o Mestre, tomaram a liberdade para perguntarem o significado da parábola, enquanto os outros ficaram sem entender nada.
Agora leia a introdução da lição e comente sobre o conteúdo da mesma. Lembre-se de falar sobre o simbolismo espiritual do sal e da luz.
O Sodoma e Gomorra.
Pergunte aos alunos: Ao comparar o valor do sal na conservação de uma carne com o valor do cristão para este mundo, responda: O que seria do mundo sem os cristãos?
Estaria melhor?
Estaria igual?
Ou já teria sido julgado pelo Senhor?
O cristão como sal tem também poder de influenciar positivamente a sociedade através de uma vida moldada na palavra de Deus. Isso acontece porque uma pessoa que se torna agradável a Deus conseqüentemente tornar-se-á simpática aos que o cercam.
O cristão como luz: Luz fala de caráter. Assim como a luz se manifesta em meio às trevas, o nosso caráter também é notado por aqueles que nos rodeiam.
- Pois estamos rodeados de uma grande nuvem de testemunhas ( Heb. 12.1).
Se procedermos bem, seremos reconhecidos, mas se agirmos inconvenientemente seremos criticados, marginalizados e desprestigiados.
1. JESUS E SEU DISCURSO SOBRE OS VALORES DO SAL.
a) – Pergunte aos alunos sobre a importância do sal na cozinha de suas casas. Ao citarem a importância do sal, faça com que eles reflitam sobre o assunto, com outra pergunta:
- Pensando na utilidade do sal para o tempero dos alimentos, onde o sabor é realçado tornando a comida mais apetitosa, vocês acham que suas presenças são agradáveis as pessoas com as quais convivem?
1.1. Como o sal era visto pelos antigos.
a) – Além de um ingrediente indispensável na cozinha se usava também até mesmo nos ofícios religiosos (Confira os textos bíblicos da lição e comente sobre o que significava o sal nas diversas situações em que era usado).

1.2. O sal não cura a corrupção, mas influi na sua prevenção.
a) – Uma carne em estado de putrefação não se torna sadia com a colocação do sal.
- O cristão como sal, com suas propriedades preservadoras não tem como mudar o estado corrupto de ninguém, mas pode conduzi-lo a quem tem poder para curá-lo.
b) – Contudo, com a colocação do sal evita que a carne se decomponha.
- O cristão pode prevenir a sociedade da decomposição moral e espiritual através do seu caráter e da pregação do evangelho.
1.3. Nem todos podem ser considerados como sal.
a) – Porque o comentador da lição afirma que nem todos podem ser considerados como sal? Para entender melhor, veja porque Jesus criticava os religiosos do seu tempo. Era justamente por causa da falsa aparência. Até aparentavam piedade Mas interiormente eram como víboras. A partir desse exemplo, concluímos que nem todos que professam o nome de Cristo são verdadeiramente cristãos.
2. JESUS AFIRMOU QUE O SAL PODE PERDER O SEU SABOR.
a) - O sal é um produto que pode se degenerar, perder o sabor e não surtir os efeitos esperados. Da mesma forma é o cristão. Se não seguir os conselhos de Cristo, hoje, ele pode estar contribuindo para o reino de Deus, e amanhã estar prestando um desserviço.
2.1. E se o sal for insípido, com se há de salgar?
a) Pergunte a classe: O que aconteceria se alguém de vocês tivesse no deserto do Saara cuidando de bastante carne e de repente percebesse que não tinha sal e nem sistema de refrigeração que pudesse conservá-la? Que sufoco! Assim é a sociedade em que vivemos; se perdermos o poder preservador, quem poderá fazer isso?
2.2. Sal que não tempera só presta para ser jogado fora.
a) Isso é natural. O ser humano não detém a posse de algo que não lhe traz algum benefício. Ninguém quer perder tempo com algo imprestável.
Pergunte aos alunos: Vocês estão sendo úteis como cristãos; no lar, na escola, na igreja, no trabalho e nos demais ambientes onde vivem?
2.3. O sal não tem que ter apenas aparência, tem que agir.
a) A aparência só tem efeito acompanhada das qualidades morais, éticas e espirituais. Com a aparência podemos enganar as pessoas, mas apenas por pouco tempo. Depois que a máscara cair o prejuízo do descrédito será bem maior.
3. JESUS DESTACOU AS FUNDAMENTAIS IMPORTÂNCIAS DO SAL.
3.1. O sal preserva.
a) – O poder de preservação do sal é o mais importante. Creio que a questão de sabor fica em segundo plano, pois o sabor é algo que nos acostumamos fácil. Se nós como cristãos estamos fazendo o máximo para preservar o nosso semelhante da corrupção mundana, não importa se em algum momento nos tornamos indesejáveis. Jesus para salvar a humanidade não conseguiu ser agradável a todos.
3.2. O sal é valioso e importante.
a) – Não importa se as pessoas não te valorizam como ser humano ou mesmo cristão. Reconheça que você tem muito valor para Deus e para o mundo, e que Deus precisa de você para fazer este mundo melhor.
3.3. O sal deve atender a uma expectativa divina.
a) – Deus nos chamou para trabalhar com dedicação, amor e determinação. Quando chamou Pedro para ser pescador de homens, o repreendeu quando ele percebeu que o mesmo queria retornar a velha profissão de pescar peixes; disse também que aquele que pega no arado e olha para traz não está apto para o reino de Deus.
4. JESUS AFIRMOU QUE SEUS DISCÍPULOS ERAM A LUZ DO MUNDO.
4.1. A luz foi feita para iluminar.
a) A luz é tão importante que para criar o mundo Deus teve que primeiro criar a luz. Com a luz podemos enxergar o caminho que estamos seguindo; podemos trabalhar tranquilamente; apreciar as belezas que nos cercam; perceber os perigos que nos ameaçam; etc.

4.2. Os crentes são refletores, não estrelas.
a) A lua e os astros não possuem luz própria. A luz que elas emitem é o reflexo do sol. O cristão não possui luz própria, mas o reflexo do sol da justiça (Mal. 4.2) que é Cristo. Certa vez Ele disse: “Eu sou a luz do mundo...” Jo. 8:12.
4.3. Sal e luz, uma combinação perfeita.
a) É como o feijão e o arroz para os tocantinenses! Uma combinação perfeita que só traz benefícios quando utilizados com moderação.
- Você é sal. Portanto lembre que sal se usa com moderação.
- Luz demais causa irritação aos olhos.
CONCLUSÃO: O cristão tem como obrigação fazer a diferença no meio em que vive. Precisa deixar que a luz do caráter de Cristo ilumine este mundo tenebroso.
Conta-se uma ilustração que certo dia enquanto estava no auge de uma guerra, um soldado por no Alexandre fugiu da batalha por medo, mas foi capturado e levado para Alexandre o Grande (Que era seu comandante). Ao ser apresentado, Alexandre o Grande perguntou ao soldado: Qual é o seu nome? – Alexandre! Respondeu o soldado todo trêmulo. – Disse o comandante: Você precisa mudar de nome ou mudar de caráter.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

FIM DO MUNDO EM 2012 – REALIDADE OU FICÇÃO?


Poucas pessoas demonstram interesse em se prepararem para o fim do mundo, no entanto, a maioria se preocupa em saber como e quando isso acontecerá. Os próprios discípulos de Jesus se preocuparam em saber quando seria o fim do mundo, quando perguntaram ao Mestre: “Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?” Mat. 24:3.

A preocupação de como o mundo findaria foi algo que incomodou também os descendentes de Noé. Os semitas que haviam povoado o vale da terra de Sinar, hoje Iraque, sabedores de que o mundo anterior a Noé havia chegado ao fim com uma grande inundação, e não dando crédito ao pacto que Deus havia feito com Noé (Gen.911) de que jamais destruiria o mundo com água, resolveram se prepararem para um possível dilúvio que acabaria trazendo o fim do mundo; para isso, começaram a construir uma cidade e uma torre que pudesse tocar aos céus; assim acreditavam que poderiam escapar de outro possível dilúvio. Assim, o mundo acabaria, mas eles não.

A preocupação com o fim do mundo e como seria esse processo levaram alguns religiosos e estudiosos a marcarem datas como: a volta de Jesus em 1844, o fim do mundo nos anos de 999 e 1.999. Muitos por não conhecerem a palavra de Deus e baseados nos agrafas, onde se diz: “Mil anos chegará, mas dois mil não interará”, começaram anunciar o fim do mundo para o ano de 1999. Agora recentemente, profissionais do cinema aproveitaram uma teoria Maia, para através do filme “2012”, tentar lucrar com a ingenuidade de muitos, ao abordar um tema sério, mas com idéias errôneas.

Segundo a Palavra de Deus, cremos que este mundo físico em que vivemos terá o seu fim por meio de um processo bastante diferente do que é ilustrado hoje nas telas dos cinemas.

Para alguns céticos o mundo acaba para quem morre, ou seja, para eles a história de que o mundo acabará um dia é pura fantasia. Para outros, digo estudiosos, o mundo será destruído pelo próprio homem. Seja qual for a ideologia humana, Deus já determinou quando e como Ele irá destruir este mundo. E isso acontecerá não somente com o globo terrestre, mas com todo o universo, inclusive os céus.

Como Deus dará cabo a este e outros planetas que formam o universo?
Existe na Bíblia uma seqüência de eventos sobrenaturais e naturais catastróficos que precederão o momento final. Não quero aqui pormenorizá-los, devido haver entre os evangélicos muitas linhas de interpretação escatológica, contudo, citarei alguns eventos que antecederão o fim do mundo. Para melhor entender transcrevo as palavras do próprio Jesus quando interrogado pelos seus discípulos, como segue: “Acautelai-vos, que ninguém vos engane; porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores. Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome. Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará” Mt. 24:4-12.

Além desses sinais, acontecerão os seguintes eventos: Arrebatamento da Igreja, a grande tribulação, a vinda de Cristo em glória, prisão de satanás, a implantação dos mil anos de Paz na terra, o juízo final, condenação e lançamento dos ímpios, satanás e seus anjos no lago de fogo.

Esses foram os sinais e os eventos escatológicos que antecederão o fim do mundo, ou seja, que indicarão a proximidade do fim.

Quando isso se sucederá?
Pessoas do mundo inteiro se encontrassem com Jesus hoje, repetiriam a mesma pergunta dos discípulos dirigida a Jesus. Quando tudo isso vai acontecer?
A resposta seria: O tempo é incerto e nenhum ser humano pode prever data. O próprio Jesus disse: “Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai. E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca,
E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem” Mat. 24:36-39. Quando Jesus disse essas palavras, estava se referindo a sua volta, ou arrebatamento da Igreja, e não ao fim do mundo. Isso deixa claro que na seqüência de eventos finais não acontecerá o fim do mundo antes da volta de Jesus.

A outra pergunta é: Como se dará o fim do mundo? Olha o fim do mundo não irá acontecer da forma que muitos imaginam; o homem se autodestruindo. Se Deus é quem formou o universo, somente ele poderá trazer o seu fim. Por isso não precisa ninguém temer as bombas atômicas nas mãos de países que apóiam o terrorismo e nem com a forma do homem lidar com o meio ambiente, pois qualquer uma dessas coisas apenas agrava o sofrimento do planeta, mas, jamais o seu extermínio. Quem dará cabo de todo o universo será o Deus todo-poderoso. Eis o que as sagradas Escrituras têm registrado sobre esse dia:

O profeta Malaquias escreveu: “PORQUE eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo”Mal. 4:1. Apóstolo Pedro em sua segunda carta disse: “Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios. Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão. Aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão?” II Pe. 3:7, 10 e 12.
Prezado leitor, esta é a verdade sobre o fim do mundo, o mais é especulação, produto do ceticismo e filosofias humanas. Por isso não se preocupe com datas e fórmulas para o fim do mundo; leia a Bíblia sagrada e ela te tornará sábio, capaz de discernir as coisas que Deus revelou ao homem.

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