terça-feira, 20 de outubro de 2009

NATAL - UMA FESTA CRISTÃ OU INVENÇÃO PAGÃ?


O mundo cristão comemora no dia 25 de dezembro o natal de Jesus Cristo. Nesses eventos sempre estão presentes, dentre outras, o pinheiro, o papai Noel, presentes, luzes, panetones, etc. Ocasião em que cristãos sinceros, por desconhecerem as verdadeiras origens dos elementos que compõem este evento, comemoram como se estivessem fazendo algo agradável a Deus.
Neste espaço, quero que aqueles cristãos sinceros que jamais tiveram a intenção de associar às práticas pagãs, saibam como tudo começou.
Em primeiro lugar citarei como exemplo e como um ponto para reflexão, a data de 25 de dezembro, popularizada pelo mundo cristão.
JESUS NASCEU REALMENTE EM 25 DE DEZEMBRO?
Você sabia que segundo a maioria dos estudiosos da Bíblia Jesus não nasceu nessa data? Veja por quê: Em primeiro lugar, para a nossa análise, citarei duas passagens bíblicas. A primeira: “E ACONTECEU naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse (Este primeiro alistamento foi feito sendo Quirino presidente da Síria). E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade. E subiu também José da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém (porque era da casa e família de Davi), A fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem” (Lc.2:1-7.
Segunda: “Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho. E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor. E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura”(Lucas 2:8-12).
Diante do primeiro relato pergunto: O Imperador deixaria de decretar o recenseamento numa estação do ano em que as condições climáticas fossem favoráveis, para submeter seus súditos à situações cruciantes impostas pelo frio? Claro que não!
Segundo historiadores, astrônomos e metereologistas que estudaram o clima da Palestina na região em que a Bíblia aponta para o nascimento de Cristo, nessa época do ano (25 de dezembro) os termômetros chegam até 2.8 graus abaixo de zero, o que desfavorecia as condições para a realização do recenseamento decretado pelo Imperador César Augusto, bem como impossibilitaria a estadia dos pastores com seus rebanhos no campo, ao relento. Devido a esses fatores negativos, se confirma o que diz o TALMUDE judaico, na Palestina, em que afirma, que as ovelhas eram levadas para o campo no mês de março e trazidas para os currais no início de novembro.
Numa visita do Pastor Severino Pedro da Silva à Palestina, ele constatou que nessa data, os pastores mantêm seus rebanhos nos currais. Reafirmando, portanto, o que diz o Talmude, e a idéia de que Jesus nasceu em outra data e não em dezembro.
Qual seria então, a data precisa para o nascimento de Jesus, já que fica provado que não houve condições climáticas favoráveis para os fatos que coincidem com o relato do seu nascimento? Não existe. Para alguns historiadores um pequeno número de cristãos que viveram por volta do século III (A.D.) comemorava-se o natal de Jesus, no dia 06 de janeiro ou 25 ou 28 de março; na Palestina e no Egito, comemorava-se no dia 20 de maio. Existe quem acredita que ele tenha nascido no mês de setembro. Afinal, como o cristianismo adotou dia 25 de dezembro como a data oficial do nascimento de Cristo?
A data de 25 de dezembro foi estabelecida pelo Imperador Aureliano (Ano 275 A.D.), em caráter obrigatório como a data de se comemorar a “Natividade do Sol Invicto” .
A enciclopédia Barsa, Edições Melhoramentos, São Paulo, assim define: “O dia 25 de dezembro aparece pela primeira vez no calendário de Philocalus (354). No ano 245, o teólogo Orígenes repudiava a idéia de se festejar o nascimento de Cristo “como se fosse ele um faraó”. A data atual foi fixada no ano 440, a fim de cristianizar grandes festas pagãs realizadas neste dia: a festa mitráica (Religião persa, rival do cristianismo nos primeiros séculos), que celebrava o NATALIS INVICTI SOLIS (Nascimento do Vitorioso Sol), e várias outras festividades decorrentes do solstício do inverno, como a SATURNÁLIA em Roma e os cultos solares entre os celtas e os germânicos”.
QUAL SERIA A DATA MAIS PROVÁVEL?
Para uma boa parte de estudiosos da Bíblia, Jesus teria nascido no dia 14 de Abril (Mês de Nisã). Tais conclusões são resultantes de estudos com base em Exôdo 12, e informações paralelas que afirmam que o cordeiro pascal era sacrificado no dia do seu nascimento. Segundo informações extras bíblicas, os cordeiros que nasciam no dia 14 de Nisã (Abril) eram separados, e no ano seguinte, no mesmo dia, seria sacrificado. Partindo desta informação concluíram que Jesus, como o Cordeiro de Deus (E pascal, por ter morrido na época da páscoa), deve ter nascido no mesmo dia de sua morte.
A ÁRVORE DE NATAL
O pinheiro, como uma das figuras representativas do natal teve origem em Babilônia. Ela era a árvore predileta de Tamuz, filho de Ninrode e Semírames, os principais deuses babilônicos.
O natal babilônico ultrapassou a barreira do tempo e do espaço geográfico e já em Israel se observava esse culto pagão. Jeremias em seu livro escreve: “Porque os costumes dos povos são vaidade; pois se corta do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, feita com machado; Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova” (Jer.10:3 e 4).
Temos informações de que, na Roma antiga já se via esse costume, eles colocavam o pinheiro dentro de casa, com presentes e luzes para homenagear o deus mitológico Saturno.
O uso da árvore de natal veio para o Brasil trazido pelos alemães (Germânicos), na Idade Média. Na época do inverno eles colocavam árvores dentro de casa e as enfeitavam com maçãs com o objetivo de comemorar o aniversário de Adão e Eva, e era chamada de árvore do paraíso.
Hoje a árvore de natal sofreu várias transformações como o caso das maçãs que foram substituídas por bolas multicoloridas, a árvore passou a serem artificiais, as velas que eram usadas pelos babilônicos para homenagear o deus sol foram substituídas pelas luzes artificiais, etc.
O PAPAI NOEL
O bom velhinho que se apresenta de barbas brancas, saco às costas, vestido em um roupão de cores vermelhas e brancas, touca na cabeça e distribuindo presentes, é a representação de um deus do catolicismo por nome de São Nicolau de Mira, conhecido também como São Nicolau de Bari, padroeiro da Rússia, Noruega e Grécia. É também patrono dos guardas noturnos e dos coroinhas de Bari onde está sepultado.
Acredita-se que esse tal de Nicolau tenha nascido em Petra na Ásia Menor (Turquia) no século III e falecido no dia 06 de dezembro de 342 a. D.
Como acontece a todas as pessoas canonizadas pelo catolicismo, depois de atribuir a ele muitos milagres, a igreja resolveu canonizá-lo. Por causa disso tornou-se muito popular na Europa, e foi designado como protetor dos comerciantes, marinheiros, bem como o título de santo casamenteiro e amigo das crianças.
Como tudo sofre transformação neste mundo, a roupa do Papai Noel não deixou de sofrer suas mudanças. Dizem que até o final do século XIX a sua roupa era marrom. Acredita-se que o seu traje de inverno nas cores brancas e vermelhas, com um cinto preto foi adotado depois de um evento com fins publicitários realizado pela coca cola.
Os pais cristãos devem ensinar aos seus filhos a amarem a verdade e praticá-la. Apóstolo Paulo ao escrever aos irmãos da cidade de Éfeso, disse: “Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros“(Ef. 4:25). Como o pai pode repreender o seu filho quando comete uma mentira, se ele ensina que o Papai Noel existe e a noite vai trazer o presente pra ele? Não seria correto, dizê-lo que aquele velho barrigudo vestido de vermelho e com um saco às costas é uma pessoa comum que se trajou daquela forma apenas para atrair as pessoas para o clima do natal? Temos que ter muito cuidado para não conduzir nossas crianças pelo caminho criado por satanás, que é a mentira. Caso contrário estará conduzindo-os, para uma série de outros pecados, pois um abismo sempre conduz a outro abismo, e por fim a condenação eterna. No livro de Apocalipse tem a seguinte advertência: “Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira” (Apoc. 22:15).
COMO VEIO O COSTUME DE DAR PRESENTES PELA OCASIÃO DO NATAL
O povo acredita que a troca de presentes pelos amigos, e a distribuição que o Papai Noel faz às crianças, tem como fonte de influência o fato dos magos terem levado presentes ao menino Jesus. No entanto, esse é mais um costume que os pagãos trouxeram para o nosso país e que conseguiram envolver até os cristãos verdadeiros.
Dizem que no Oriente Médio, mais precisamente na Palestina e da Babilônia (Iraque), quando o inverno chegava ao ponto máximo e a noite se tornava mais longa, as pessoas realizavam festas e costumavam trocar presentes. Os magos por sua vez, distribuíam presentes para as crianças mais pobres ou para as crianças recém-nascidas. Esse costume se tornou popular só que as datas se diferenciam de determinados lugares para outros. Como por exemplo; enquanto no Brasil esse costume é praticado em 25 de dezembro, em países que sofreram influência espanhola, fazem entrega no dia 06 de janeiro, data em que comemoram a festa dos reis magos; em outros países da Europa realizam-se no dia 06 de dezembro, dia dedicado ao São Nicolau.
UM MOMENTO PARA REFLEXÃO
Sabe-se que os cristãos do mundo inteiro, entram no mesmo embalo dos pagãos para comemorarem no dia 25 de dezembro, o nascimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Muitos compartilham dessas comemorações por motivo de desconhecerem a verdadeira fonte de inspiração para esse evento. A verdadeira inspiração para tudo isso nada mais é, do que a força do paganismo que impera no mundo, a ambição desenfreada do comércio e a intenção maligna de satanás de misturar as coisas profanas ao sagrado. Diante do que acabamos de ver, como tudo começou e se evoluiu, temos que pararmos um pouco e fazermos uma análise sobre o que devemos ou não fazer. Sabemos que o nascimento de Jesus foi importantíssimo para a humanidade, e que, se soubéssemos o dia exato do seu nascimento, teríamos muitos motivos para comemorá-lo, mas, não da forma que os pagãos comemoram; com perus regados ao vinho, mas com um grande culto de ações de graças. Nós não necessitamos de festas que misturam espiritualidade com carnalidade.
Jesus nasceu em nosso coração um dia, por isso o nosso homem interior está sempre em festa. Não precisamos de dia determinados para glorificá-lo, também não necessitamos de dar expansão aos desejos carnais, pois isso jamais o agradaria; pois ele espírito e os seus verdadeiros adoradores o adoram em espírito e em verdade.

Anotações bibliográficas:
- ALMEIDA, Abraão de, - Lições da História – Editora Vida, 1993 – São Paulo – SP.
- SILVA, Severino Pedro da, - CPAD, 1989 – Rio de Janeiro.

QUE PODER TEM OS ÍDOLOS?

ESTAMOS VIVENDO EM UM MUNDO QUE POUCO MUDOU EM RELAÇÃO A BABILÕNIA DE QUATRO MILÊNIOS ATRÁS,OU AO OBSCURANTISMO DA IDADE MÉDIA EM RELAÇÃO AO CONHECIMENTO DE DEUS, ONDE A MAIORIA,VALORIZA MAIS A CRIATURA, AO CRIADOR.
Como num passado bastante remoto, em que pessoas atribuíam a prosperidade de suas lavouras, a fertilidade e o amor, e outros benefícios, a deuses da mitologia babilônica, greco-romana e de outras nações pagãs, em pleno século XXI presenciamos a idolatria sendo praticada de diversas formas e gostos. Temos hoje, somente no Brasil, centenas de deuses fabricados pelos próprios seres humanos.
Para o dicionário LAROUSSE ÁTICA da nossa língua portuguesa, a palavra “ÍDOLO” é uma figura ou estátua de alguma divindade. Num sentido mais amplo ídolo é qualquer coisa ou pessoa que ocupa o lugar de Deus no coração do homem. Porém, no aspecto religioso é a dedicação, veneração ou mesmo a simples crença em uma pessoa ou coisa atribuindo-a poderes e direitos que são restritos apenas a Deus.
A Babilônia antiga foi o berço da idolatria que presenciamos nos dias atuais. Os babilônicos possuíam milhares de deuses mitológicos como Semírames, conhecida por outras nações pelos nomes de Ísis, Istar, Afrodite, Vênus, Diana, Astarte, Asterote, Etc. atribuída a ela a prosperidade no amor, na fecundidade, nas fortificações, nas guerras, etc. Além de personagens que recebiam títulos humanos, eles adoravam também o sol, a lua e astros. Tinham também o costume de divinizar os fundadores de cidades, como foi o caso de Ninrode, que foi divinizado por ter sido o fundador de Babilônia.
Outras civilizações que muito influenciaram o sistema idólatra dos dias atuais, fora o greco-romano através da crença em deuses mitológicos, aos quais eram atribuídas certas responsabilidades perante os seres humanos e a natureza; como exemplos têm: Júpter e Fulgor, que eram os responsáveis em presidirem os relâmpagos; na atualidade quem são responsabilizados por esse ofício é o casal Santa Bárbara e São Jerônimo. Os olhos eram protegidos por Cupido, hoje acreditam que a responsabilidade está com a Santa Luzia.
Nos tempos modernos a idolatria é praticada das formas mais extremas possíveis, pois qualquer pessoa que tenha feito algo de bom em vida, e pelo menos dois milagres atribuídos a ela depois de morta pode ser divinizada e digna de receber adoração e capaz de intermediar pedidos junto a Deus.
Para a bíblia esses atos são abomináveis e afronta diretamente a santidade do Deus verdadeiro.
QUE PODER ELES POSSUEM?
São muitos e variados os milagres que são atribuídos aos ídolos, como se eles realmente fossem divinos, ou se tivessem recebido algum poder de Deus para operar tais milagres; mas, a palavra de Deus tem a resposta certa para tais fenômenos, como se vê: ”Os ídolos deles, são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Tem boca, mas não falam; tem olhos, mas não vêem; tem ouvidos, mas não ouvem; nariz tem, mas não cheiram. tem mãos, mas não apalpam; têm pés; mas não andam; nem som algum sai da sua garganta. Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e todos os que neles confiam.” Sl. 115.4-8.
A revelação recebida pelo escritor sagrado com relação aos ídolos ficou bastante clara, ao mostrar suas incapacidades físicas e espirituais ao provar que seus membros são inanimados, portanto incapazes de realizar qualquer obra. E o mesmo conclui afirmando que as pessoas que acreditam e adoram tais imagens acabam tornando-se iguais a elas, sem nenhum préstimo.
A BÍBLIA FAZ SÉRIAS ADVERTENCIAS CONTRA A IDOLATRIA.
Depois de ter advertido o seu povo, de várias maneiras de que não tolerava a prática da adoração a outros deuses, o Deus verdadeiro adverte-o de novo como se vê a seguir: “Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, não te encurvarás a elas nem a elas servirás...” Ex. 20.3-4
Para muitos a questão da imagem é coisa simples, e até usam o termo venerar para insinuar que não estão adorando, e que isso não lhes faz nenhum mal; porém, como vimos no texto bíblico citado, Deus não somente proíbe a adoração, como também o fabricar, e ou mesmo tê-la guardada em sua casa. E tal exigência não é apenas para o povo de Israel do antigo Testamento, pois no novo encontramos várias referências onde os apóstolos insistentemente condenam essa prática. O apóstolo João nos adverte dizendo: “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Amém!” I Jo. 5.21.
Após uma decisão tomada pelos apóstolos em uma assembléia em Jerusalém para tratar das questões referentes aos novos convertidos não judeus, Tiago disse o seguinte: “Pelo que julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios que se convertem a Deus, mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue”. At. 15.19 e 20.
Apóstolo Paulo nos mostra a gravidade do pecado da idolatria quando escreve: “Não erreis; nem os IDÓLATRAS, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus”. I Co. 6.10. Para Paulo a idolatria encabeça uma lista de vícios e práticas das piores espécies abominadas por Deus, as quais impedem o homem de entrar no céu. Ao escrever aos crentes de Roma, ele descreve como os homens trocaram a verdadeira adoração devida ao Deus verdadeiro e criador de todas as coisas, pelas coisas vãs deste mundo, quando diz: “Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Pelo que também Deus os entregou às concupiscências de seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si; pois mudaram a verdade em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém!” Rom. 1.21-25
COMO A BÍBLIA CLASSIFICA UMA COMIDA OFERECIDA AOS ÍDOLOS?
Os pagãos da antiguidade ao cultuar seus deuses tinham o costume de oferecê-los algum tipo de alimento como carnes, cereais, bolos, etc. Hoje, não raro presenciamos tais costumes serem praticados por aqueles que ingenuamente pensam estarem fazendo algo de bom para Deus. Porém, para o apóstolo Paulo, tais costumes além de não possuir nenhum valor positivo para o ofertante e para aqueles que participam, ainda traz sérias conseqüências espirituais para os mesmos. De Roma ele escreve aos irmãos de Corinto e adverte-os: “Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Antes, digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” I Co. 10.19-21.
QUEM RECEBE A ADORAÇÃO E A PETIÇÃO DIRIGIDA AOS ÍDOLOS?
A devoção aos ídolos é algo que tem atraído pessoas das mais variadas classes sociais e intelectuais, porém, existe uma dificuldade de discernimento no sentido de entender o que realmente estão fazendo e com quem estão se relacionando de verdade, e isso tem como causa dois fatores preponderantes que são: a crença nos milagres que a eles são atribuídos e a cegueira espiritual provocada por satanás o deus deste século 2 Co.4.4. Mas como a bíblia deixa claro, os ídolos não possuem nenhum poder. Portanto, quem recebe a veneração e responde os pedidos são os demônios, pois segundo as sagradas escrituras, satanás possui poderes extraordinários. A esse respeito escreveu Paulo: “A esse cuja vinda é segundo a eficácia de satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira...” 2 Tes. 2.9.
O homem precisa conscientizar de que não existe outra maneira de se chegar a Deus se não for através de Jesus. Ele disse: “Eu sou o caminho, a VERDADE e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim”. João 13.14.
O FASCÍNIO DOS ÍDOLOS.
O ídolo possui grande poder de fascinação, se quiser saber melhor sobre o assunto, basta estudarmos a história bíblica do povo de Israel da época do Reino do Norte e dos cananeus, (povos das nações vizinhas de Israel).
Os israelitas como povo de Deus, sempre foi orientado a não se envolver com a idolatria, sob pena de sérios castigos da parte de Deus virem sobre eles. No entanto, facilmente e por várias vezes foram seduzidos por falsas crendices pagãs de que os ídolos garantiam a resolução de seus problemas. Porém, o que mais os tornavam simpatizantes pelos ídolos era o fato de serem muitos os deuses. O que para muitos seriam melhor e mais confiável devotar-se a muitos, do que a um Deus somente. Outro fator bastante claro é de que a idolatria não fazia nenhuma exigência com respeito a moral, pelo contrário, os cultos pagãos eram acompanhados de grande licenciosidade e embriaguez, algo que como a idolatria, faz parte das obras da carne que são contrárias ao caráter de Cristo.

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