Certo empresário resolveu viajar para um lugar distante e falou para um dos seus funcionários. Vou realizar um passeio e só volto daqui a alguns meses; enquanto isso, você fica encarregado de construir uma casa para que esteja pronta quando eu chegar. Pegue este projeto, e tenha o cuidado de executá-lo obedecendo às medidas pré-estabelecidas; para isso, você está autorizado a contratar os melhores profissionais e comprar os materiais que achar conveniente.
Meio ressentido com o patrão por alguns desentendimentos passado, o funcionário encontrou naquele empreendimento uma boa oportunidade para se vingar. – Contratou o pessoal, foi à loja e comprou os materiais da pior qualidade para a construção da casa. Depois de haver erguido as paredes e feito a cobertura, o empregado procurou com todo o cuidado, pintá-la com uma tinta que desse a melhor aparência, para que o patrão, ao examiná-la não percebesse que o material aplicado seria de péssima qualidade. - Ao chegar o patrão olhou a construção, pegou as chaves da casa, entregou ao funcionário e disse: Faz muito tempo que você trabalha comigo, por isso resolvi presenteá-lo com esta casa. – O rapaz com um sorriso, agradeceu-o pelo presente recebido; mas por dentro, seu coração amargava de arrependimento por não ter conhecido a verdadeira intenção do seu chefe.
Ao refletirmos sobre esta ilustração, nos perguntamos: Quantos não têm deixado de receber grandes bênçãos, por não conhecerem a verdadeira vontade de Deus para suas vidas?
Como um ser pessoal Deus possui personalidade e são atribuídas a Ele várias qualidades. Dentre elas está o de possuir vontade própria. Inclusive a vontade de que obedeçamos aos seus mandamentos.
Como muitas perguntas que ainda continuam sem uma resposta satisfatória, muitos se interrogam: O que é a vontade de Deus? Qual é a vontade de Deus para a minha vida? Como faço para entendê-la? Quais são as formas utilizadas por Deus para fazer manifestar sua vontade?
Tais questionamentos muitas vezes, incomodam um bom número de pessoas, que sentem o desejo no seu coração de ter um relacionamento mais estreito com Deus.
Para tentar auxiliar tais pessoas dirimindo suas possíveis dúvidas, apresentarei logo a seguir alguns tópicos que abordam assuntos de valor imensurável a este tema tão importante que trata da vontade de Deus para com o homem.
A VONTADE DE DEUS SEGUNDO A TEOLOGIA
Quando pensamos em Deus e sua vontade em relação à humanidade, imaginamos logo de imediato no seu desejo de ver o homem obedecendo a sua palavra. Contudo, a vontade de Deus significa algo muito mais que isso. Ela é um atributo que só em Deus pode ser expressa num sentido mais profundo, pois a difere da vontade humana e dos demais seres espirituais, em alguns aspectos importantes.
Como soberano e eterno Deus pode fazer o que quer e exigir de suas criaturas o que quiser sem ter que prestar satisfações a ninguém. O que não acontece com suas criaturas, que foram colocadas nas esferas espirituais e material com o objetivo de serem sujeitas as leis impostas pelo seu Criador.
Com relação à vontade de Deus para o homem, elas estão perfeitamente claras no livro sagrado (Bíblia), contudo, Ele se utiliza de várias formas de expressar a sua vontade; como está escrito: “HAVENDO Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho” Heb. 1:1. Assim como Ele falou de várias maneiras no passado, por intermédio dos profetas; fala também a nós hoje por intermédio de Jesus Cristo.
Com respeito à vontade de Deus, o Dicionário Teológico de autoria do Pr. Claudionor C. de Andrade, editado pela CPAD. Págs: 250 e 251; dá as seguintes definições: Vontade divina; vontade determinista; vontade eterna de Deus; vontade permissiva; vontade preceptiva de Deus e vontade soberana de Deus. Dentre estes aspectos quero discorrer sobre a “Vontade Eterna” e a “Vontade Permissiva”.
“VONTADE ETERNA – (Do lat. Voluntate + aetenu) vontade manifesta por Deus desde a mais remota eternidade” (Ídem). Nela está inclusa todos os seus conselhos concernentes a criação do mundo, inclusive a criação do homem e sua redenção efetuada por Cristo.
Ao lermos as escrituras sagradas, podemos sem muita dificuldade, através dos relatos históricos e conteúdos doutrinários, tomarmos conhecimento da vontade de Deus para as nossas vidas. Tal conhecimento é suficiente para o surgimento e aumento da nossa fé e do estreitamento do nosso relacionamento com o nosso Criador e sustentador do universo.
VONTADE PERMISSIVA – (Do lat. voluntate + permissione). Para Donald Stamps (B. Est. Pent. Pág. 1.056), “a vontade permissiva, refere-se áquilo que Deus permite, ou deixa acontecer, embora Ele não deseje que ocorra”.
Para exemplificar melhor a vontade permissiva de Deus, podemos citar as últimas catástrofes ocorridas no Haiti, com o terremoto que matou milhares de pessoas e deixou milhões desabrigados, mutilados e famintos; com os desmoronamentos de terras em São Paulo, matando dezenas de pessoas, etc.
Muitos por não conhecerem a Deus, fazem uma série de interrogações, como: Dizem que Deus não quer nada de ruim para a humanidade; e sendo Ele, todo-poderoso, como acontecem tantas adversidades no mundo?
A resposta é simples. Deus em sua sabedoria sempre deu liberdade ao homem decidir o que quer para sua vida. Por isso, quando deu vida ao ser humano o dotou do livre arbítrio; e para testá-lo, colocou no Édem uma árvore, e o proibiu de tocá-la com a condição de que tal desobediência traria como conseqüência à morte. E isso foi o que aconteceu – desobedeceu e as conseqüências sobrevieram; não só à humanidade, mas a toda a criação. Os seres vivos além de estarem sujeitos à morte estão sujeitos também a toda sorte de sofrimentos; enquanto a natureza geme pelas catástrofes que freqüentemente a atacam. Contudo, Deus, através de Jesus Cristo procurou aproximar-se da humanidade devolvendo a ela tudo o que o diabo a fez perder no Édem.
Mediante as Escrituras sabemos que a restauração total daqueles que procuram conhecer a Deus e obedecê-lo só acontecerá quando Jesus retornar a esta terra para conduzi-los ao céu. Mas enquanto estivermos aqui, Deus não nos abandona. Pelo contrário, como está escrito: “Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” I Tim2:4. Além de tudo isso, demonstra o seu grande amor ao dispensar-nos suas bênçãos maravilhosas; mesmo que às vezes, permita certas adversidades quando negligenciamos o seu conhecimento; e dEle nos esquecemos e insistimos em trilhar por caminhos errados.
CONHEÇA A VONTADE DE DEUS PARA SUA VIDA – OBEDEÇA-A, E SEJA ABENÇOADO
Oséias foi um dos profetas menores que exerceu o seu ministério profético numa época em que Judá e Israel passavam por grandes crises políticas e espirituais. No capítulo (I) ele é chamado por Deus para transmitir uma mensagem que tinha como destinatários dois reinos: O obstinado Israel (Reino do Norte) e Judá (Reino do Sul); ambos, comprometidos com a prostituição espiritual (Idolatria). Para os dois reinos disse: “Os príncipes de Judá são como os que mudam os limites; derramarei, pois, o meu furor sobre eles como água. Efraim está oprimido e quebrantado no juízo, porque quis andar após o mandamento dos homens” Os. 5:10 e 11.
Segundo a história bíblica, Israel (Efraim), devido sua obstinação no envolvimento com deuses estranhos, foi extinto, ficando apenas poucas pessoas humildes em Samaria, que era sua principal cidade naquela época. Judá, logo depois, foi conduzida cativa para Babilônia; ficando apenas os mais pobres de entre o povo. Mas, como Deus havia firmado um pacto com Abraão com o propósito de abençoar sua descendência; jamais a abandonou por completo. Por isso eles eram sempre castigados quando se desviavam do caminho do Senhor. Como o país do Norte (Israel) não se preocupou em se arrepender dos seus pecados para se voltar para Deus, acabou sendo extinto definitivamente. Judá como se mostrava maleável diante das repreensões do Senhor; antes que fosse levada cativa para Babilônia, recebeu de Deus através do profeta Oséias, a seguinte mensagem: “Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” Os. 6:3. Observe aí que ricas bênçãos de prosperidade material e espiritual estavam sendo prometida a Judá. Antes, porém, como povo de Deus; eles teriam como obrigação, conhecer a Deus; e isso de uma forma constante e progressiva. A negligência no conhecimento de Deus foi um dos fatores que mais contribuíram para as diversas derrotas do povo de Deus. Por isso disse Deus: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos” Os.4:6.
O propósito de Deus para Israel como nação, era o de fazê-la uma nação sacerdotal, que após receber Jesus como o Messias prometido, pudesse sair pelo mundo anunciando o seu Evangelho. Mas Israel rejeitou este privilégio e Deus o entregou a nós gentios que não tínhamos nenhum conhecimento dEle.
Prezado leitor, a relação de Deus com o povo israelita é uma figura de Cristo com os seus seguidores. Ele veio para nos dar uma vida abundante, cheia de bênçãos materiais e espirituais, porém existe uma condição para que possamos tomar posse delas. Precisamos ouvir a sua voz como fez Noé ao ser convocado para construir uma grande barca; como Abrão que ao ser chamado estando na Mesopotâmia, partiu para uma terra longínqua e desconhecida; como Moisés ao ser chamado para libertar o povo de Deus na terra do Egito e trazer para um lugar de fartura; como fez Samuel, que mesmo precisando de ajuda para identificar a voz de Deus que o chamava; como Gideão, que ao ser chamado para julgar Israel teve que fazer algumas provas para saber se era o próprio Deus quem falava com ele; e assim, como muitos outros, como: Jeremias, Eliseu, os discípulos, Saulo de Tarso, etc.
Deus quer o melhor para nossas vidas e está pronto para nos abençoar na pessoa maravilhosa do Senhor Jesus, como disse o escritor aos hebreus: “Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra, e do trabalho do amor que para com o seu nome mostrastes, enquanto servistes aos santos; e ainda servis. Mas desejamos que cada um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim, para completa certeza da esperança; Para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas. Porque, quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurasse, jurou por si mesmo, Dizendo: Certamente, abençoando te abençoarei, e multiplicando te multiplicarei” Heb. 6:11-14.
O conselho que dou a você que está passando por reveses em sua vida, é que jamais desista de procurar crescer no conhecimento de Deus, e qual seja sua perfeita vontade para sua vida. Como disse Jesus, busquem em primeiro lugar, o reino de Deus e a sua justiça e as demais coisas vos serão acrescentadas. Diante das adversidades, jamais queira colocar em dúvida o amor e misericórdia de Deus. Antes, porém, examine-se a si mesmo e veja se realmente está tendo uma vida em conformidade com a sua vontade.
P. A. B. J. – TO. 05 de fevereiro de 2010.
Meio ressentido com o patrão por alguns desentendimentos passado, o funcionário encontrou naquele empreendimento uma boa oportunidade para se vingar. – Contratou o pessoal, foi à loja e comprou os materiais da pior qualidade para a construção da casa. Depois de haver erguido as paredes e feito a cobertura, o empregado procurou com todo o cuidado, pintá-la com uma tinta que desse a melhor aparência, para que o patrão, ao examiná-la não percebesse que o material aplicado seria de péssima qualidade. - Ao chegar o patrão olhou a construção, pegou as chaves da casa, entregou ao funcionário e disse: Faz muito tempo que você trabalha comigo, por isso resolvi presenteá-lo com esta casa. – O rapaz com um sorriso, agradeceu-o pelo presente recebido; mas por dentro, seu coração amargava de arrependimento por não ter conhecido a verdadeira intenção do seu chefe.
Ao refletirmos sobre esta ilustração, nos perguntamos: Quantos não têm deixado de receber grandes bênçãos, por não conhecerem a verdadeira vontade de Deus para suas vidas?
Como um ser pessoal Deus possui personalidade e são atribuídas a Ele várias qualidades. Dentre elas está o de possuir vontade própria. Inclusive a vontade de que obedeçamos aos seus mandamentos.
Como muitas perguntas que ainda continuam sem uma resposta satisfatória, muitos se interrogam: O que é a vontade de Deus? Qual é a vontade de Deus para a minha vida? Como faço para entendê-la? Quais são as formas utilizadas por Deus para fazer manifestar sua vontade?
Tais questionamentos muitas vezes, incomodam um bom número de pessoas, que sentem o desejo no seu coração de ter um relacionamento mais estreito com Deus.
Para tentar auxiliar tais pessoas dirimindo suas possíveis dúvidas, apresentarei logo a seguir alguns tópicos que abordam assuntos de valor imensurável a este tema tão importante que trata da vontade de Deus para com o homem.
A VONTADE DE DEUS SEGUNDO A TEOLOGIA
Quando pensamos em Deus e sua vontade em relação à humanidade, imaginamos logo de imediato no seu desejo de ver o homem obedecendo a sua palavra. Contudo, a vontade de Deus significa algo muito mais que isso. Ela é um atributo que só em Deus pode ser expressa num sentido mais profundo, pois a difere da vontade humana e dos demais seres espirituais, em alguns aspectos importantes.
Como soberano e eterno Deus pode fazer o que quer e exigir de suas criaturas o que quiser sem ter que prestar satisfações a ninguém. O que não acontece com suas criaturas, que foram colocadas nas esferas espirituais e material com o objetivo de serem sujeitas as leis impostas pelo seu Criador.
Com relação à vontade de Deus para o homem, elas estão perfeitamente claras no livro sagrado (Bíblia), contudo, Ele se utiliza de várias formas de expressar a sua vontade; como está escrito: “HAVENDO Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho” Heb. 1:1. Assim como Ele falou de várias maneiras no passado, por intermédio dos profetas; fala também a nós hoje por intermédio de Jesus Cristo.
Com respeito à vontade de Deus, o Dicionário Teológico de autoria do Pr. Claudionor C. de Andrade, editado pela CPAD. Págs: 250 e 251; dá as seguintes definições: Vontade divina; vontade determinista; vontade eterna de Deus; vontade permissiva; vontade preceptiva de Deus e vontade soberana de Deus. Dentre estes aspectos quero discorrer sobre a “Vontade Eterna” e a “Vontade Permissiva”.
“VONTADE ETERNA – (Do lat. Voluntate + aetenu) vontade manifesta por Deus desde a mais remota eternidade” (Ídem). Nela está inclusa todos os seus conselhos concernentes a criação do mundo, inclusive a criação do homem e sua redenção efetuada por Cristo.
Ao lermos as escrituras sagradas, podemos sem muita dificuldade, através dos relatos históricos e conteúdos doutrinários, tomarmos conhecimento da vontade de Deus para as nossas vidas. Tal conhecimento é suficiente para o surgimento e aumento da nossa fé e do estreitamento do nosso relacionamento com o nosso Criador e sustentador do universo.
VONTADE PERMISSIVA – (Do lat. voluntate + permissione). Para Donald Stamps (B. Est. Pent. Pág. 1.056), “a vontade permissiva, refere-se áquilo que Deus permite, ou deixa acontecer, embora Ele não deseje que ocorra”.
Para exemplificar melhor a vontade permissiva de Deus, podemos citar as últimas catástrofes ocorridas no Haiti, com o terremoto que matou milhares de pessoas e deixou milhões desabrigados, mutilados e famintos; com os desmoronamentos de terras em São Paulo, matando dezenas de pessoas, etc.
Muitos por não conhecerem a Deus, fazem uma série de interrogações, como: Dizem que Deus não quer nada de ruim para a humanidade; e sendo Ele, todo-poderoso, como acontecem tantas adversidades no mundo?
A resposta é simples. Deus em sua sabedoria sempre deu liberdade ao homem decidir o que quer para sua vida. Por isso, quando deu vida ao ser humano o dotou do livre arbítrio; e para testá-lo, colocou no Édem uma árvore, e o proibiu de tocá-la com a condição de que tal desobediência traria como conseqüência à morte. E isso foi o que aconteceu – desobedeceu e as conseqüências sobrevieram; não só à humanidade, mas a toda a criação. Os seres vivos além de estarem sujeitos à morte estão sujeitos também a toda sorte de sofrimentos; enquanto a natureza geme pelas catástrofes que freqüentemente a atacam. Contudo, Deus, através de Jesus Cristo procurou aproximar-se da humanidade devolvendo a ela tudo o que o diabo a fez perder no Édem.
Mediante as Escrituras sabemos que a restauração total daqueles que procuram conhecer a Deus e obedecê-lo só acontecerá quando Jesus retornar a esta terra para conduzi-los ao céu. Mas enquanto estivermos aqui, Deus não nos abandona. Pelo contrário, como está escrito: “Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” I Tim2:4. Além de tudo isso, demonstra o seu grande amor ao dispensar-nos suas bênçãos maravilhosas; mesmo que às vezes, permita certas adversidades quando negligenciamos o seu conhecimento; e dEle nos esquecemos e insistimos em trilhar por caminhos errados.
CONHEÇA A VONTADE DE DEUS PARA SUA VIDA – OBEDEÇA-A, E SEJA ABENÇOADO
Oséias foi um dos profetas menores que exerceu o seu ministério profético numa época em que Judá e Israel passavam por grandes crises políticas e espirituais. No capítulo (I) ele é chamado por Deus para transmitir uma mensagem que tinha como destinatários dois reinos: O obstinado Israel (Reino do Norte) e Judá (Reino do Sul); ambos, comprometidos com a prostituição espiritual (Idolatria). Para os dois reinos disse: “Os príncipes de Judá são como os que mudam os limites; derramarei, pois, o meu furor sobre eles como água. Efraim está oprimido e quebrantado no juízo, porque quis andar após o mandamento dos homens” Os. 5:10 e 11.
Segundo a história bíblica, Israel (Efraim), devido sua obstinação no envolvimento com deuses estranhos, foi extinto, ficando apenas poucas pessoas humildes em Samaria, que era sua principal cidade naquela época. Judá, logo depois, foi conduzida cativa para Babilônia; ficando apenas os mais pobres de entre o povo. Mas, como Deus havia firmado um pacto com Abraão com o propósito de abençoar sua descendência; jamais a abandonou por completo. Por isso eles eram sempre castigados quando se desviavam do caminho do Senhor. Como o país do Norte (Israel) não se preocupou em se arrepender dos seus pecados para se voltar para Deus, acabou sendo extinto definitivamente. Judá como se mostrava maleável diante das repreensões do Senhor; antes que fosse levada cativa para Babilônia, recebeu de Deus através do profeta Oséias, a seguinte mensagem: “Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” Os. 6:3. Observe aí que ricas bênçãos de prosperidade material e espiritual estavam sendo prometida a Judá. Antes, porém, como povo de Deus; eles teriam como obrigação, conhecer a Deus; e isso de uma forma constante e progressiva. A negligência no conhecimento de Deus foi um dos fatores que mais contribuíram para as diversas derrotas do povo de Deus. Por isso disse Deus: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos” Os.4:6.
O propósito de Deus para Israel como nação, era o de fazê-la uma nação sacerdotal, que após receber Jesus como o Messias prometido, pudesse sair pelo mundo anunciando o seu Evangelho. Mas Israel rejeitou este privilégio e Deus o entregou a nós gentios que não tínhamos nenhum conhecimento dEle.
Prezado leitor, a relação de Deus com o povo israelita é uma figura de Cristo com os seus seguidores. Ele veio para nos dar uma vida abundante, cheia de bênçãos materiais e espirituais, porém existe uma condição para que possamos tomar posse delas. Precisamos ouvir a sua voz como fez Noé ao ser convocado para construir uma grande barca; como Abrão que ao ser chamado estando na Mesopotâmia, partiu para uma terra longínqua e desconhecida; como Moisés ao ser chamado para libertar o povo de Deus na terra do Egito e trazer para um lugar de fartura; como fez Samuel, que mesmo precisando de ajuda para identificar a voz de Deus que o chamava; como Gideão, que ao ser chamado para julgar Israel teve que fazer algumas provas para saber se era o próprio Deus quem falava com ele; e assim, como muitos outros, como: Jeremias, Eliseu, os discípulos, Saulo de Tarso, etc.
Deus quer o melhor para nossas vidas e está pronto para nos abençoar na pessoa maravilhosa do Senhor Jesus, como disse o escritor aos hebreus: “Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra, e do trabalho do amor que para com o seu nome mostrastes, enquanto servistes aos santos; e ainda servis. Mas desejamos que cada um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim, para completa certeza da esperança; Para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas. Porque, quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurasse, jurou por si mesmo, Dizendo: Certamente, abençoando te abençoarei, e multiplicando te multiplicarei” Heb. 6:11-14.
O conselho que dou a você que está passando por reveses em sua vida, é que jamais desista de procurar crescer no conhecimento de Deus, e qual seja sua perfeita vontade para sua vida. Como disse Jesus, busquem em primeiro lugar, o reino de Deus e a sua justiça e as demais coisas vos serão acrescentadas. Diante das adversidades, jamais queira colocar em dúvida o amor e misericórdia de Deus. Antes, porém, examine-se a si mesmo e veja se realmente está tendo uma vida em conformidade com a sua vontade.
P. A. B. J. – TO. 05 de fevereiro de 2010.