domingo, 11 de setembro de 2011

A TARDE DA VITÓRIA

A Igreja evangélica Assembléia de Deus Ministério de Madureira, Campo de Dianópolis; em Ponte Alta do Bom Jesus, Estado do Tocantins, liderada pelo Presbítero Edson Mendes de Souza, deu inicio neste sábado (10 de setembro de 2011), o trabalho evangelístico e de libertação de almas, denominado de “TARDE DA VITÓRIA”; que tem como objetivos principais: Promover a confraternização entre irmãos, o avivamento espiritual, e a busca da providencia divina para a solução dos problemas.
 Os trabalhos estarão sob a liderança da irmã Marineide P. de Oliveira (Na foto a 6ª da esquerda para a direita). A qual com muito amor e entusiasmo, abraçou esta nobre causa; pois segundo ela, há algum tempo Deus vinha despertando-a para este trabalho. Fazem parte da liderança: Diaconizas: Rita Lopes de Albuquerque, Miranda Torres, Amélia Pereira Xavier e as irmãs: Joaquina Rodrigues dos Santos, Osmarina Costa e Jocenilia Lopes Santos.   
O culto de abertura ocorreu no templo local, sito à Rua 15 de Novembro, no Centro da cidade, e foi marcado pela presença do Espírito Santo que através dos louvores e pregações, falou profundamente aos corações dos participantes. Foi convidado para ministrar a Palavra de Deus o Pastor Naldo, líder da Igreja Evangélica SIADSETA nesta cidade, que com poder falou da necessidade do servo de Deus se esvaziar do pecado, para então receber de Deus a vitória.
O próximo evento está marcado para o próximo dia 24 e contamos com a sua presença!
P. A. B. JESUS – TO. 11/09/11 
Nas próximas horas você poderá assistir os vídeos que foram gravados no evento, logo à direita das postagens.

sábado, 25 de setembro de 2010

CURANDO RESSENTIMENTOS E MÁGOAS ATRAVÉS DO PERDÃO

No decorrer de nossa trajetória terrena estamos sujeitos a sofrer de várias doenças, dentre as quais em sua maioria pode ser curada através do uso de remédios, cirurgias, e outras formas de tratamentos. Contudo, algumas doenças são de origem psicossomática e precisam de um tratamento diferenciado por especialistas na área comportamental, pela obtenção do perdão dos pecados cometidos, e as vezes pela liberação do perdão a alguém que o tenha ofendido; pois, suas origens estão na alma, provenientes de algum problema psicológico ou espiritual causados por ressentimentos, mágoas, ódios, etc.

Uma pessoa que foi vítima de injustiças, calúnias e injúrias, se não perdoar a quem o ofendeu, do fundo do coração, pode com o decorrer do tempo ter problemas difíceis de serem diagnosticados pela medicina tradicional, pois segundo alguns entendidos, uma pessoa pode ter aversão à outra pessoa de tal forma, que ao vê-la ou ouvir sua voz, pode no mesmo instante sentir dores de estomago por exemplo.

Além dos problemas comportamentais e físicos, a falta do perdão nos leva a complicações muito maiores, que são as de origem espiritual, as quais podem comprometer seriamente a nossa salvação. Segundo Jesus Cristo, o nosso perdão por parte de Deus está condicionado a nossa predisposição para liberar o perdão àqueles que nos ofendem. Certa ocasião, para ensinar sobre o nosso dever de perdoar aqueles que nos ofende, Ele propôs uma parábola: “Por isso o reino dos céus pode comparar-se a certo rei que quis fazer contas com os seus servos; e, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos; e, não tendo ele com que pagar.... Então o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida. Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem dinheiros, e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves... Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara. Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste. Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti? E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.” Mat. 18:23-35.

Em primeiro lugar analisemos a situação desses dois devedores e que tipos de tratamento receberam dos seus credores: O primeiro devedor era servo de um Rei que resolveu acertar contas com ele, que depois de fazer um balanço de tudo que o servo lhe devia, concluiu que por ser a dívida tão grande (Se fosse hoje esse servo estaria devendo cerca de 126 mil kg de prata) se tornara impagável para um trabalhador que recebia por dia de serviços prestados apenas o equivalente a 0,04 gramas, por isso o Rei resolveu vendê-lo com toda a sua família e bens, para que o débito fosse saldado. Ao saber da medida tomada pelo seu Senhor, aquele servo prostou-se aos seus pés com rogos e insistia que lhes fosse generoso para com ele, e desse mais um tempo para o pagamento da dívida.

Aquele Rei sabedor da impossibilidade daquele servo diante duma dívida tão grande se compadeceu do mesmo e resolveu perdoá-lo por tudo o que lhe devia.

Certo dia, aquele servo que havia recebido o perdão de uma dívida tão vultosa, viu um amigo, quem sabe, um companheiro de trabalho, que lhe devia apenas o equivalente a 0,400gr de prata ou pouco mais de três meses de serviços, e ao encontrá-lo pegou no colarinho da sua camisa e sufocava-o dizendo: pagas o que me deves – mas o seu conservo implorando dizia: Seja um pouco generoso para comigo... Dei-me mais um pouquinho de tempo enquanto procuro um emprego para poder lhe pagar! – Mas impiedosamente aquele homem não atendeu os seus rogos e levando-o a justiça o colocou na prisão.

Os conhecidos daqueles dois homens e de tudo que lhes haviam acontecido; se indignaram com ele, por tratar o seu semelhante com tanta impiedade, mesmo tendo ouvido o clamor por misericórdia. Imediatamente fizeram uma comitiva e relataram ao Rei tudo o que havia ocorrido. Pelo que se indignou muito com a atitude daquele servo, e tendo mandado buscá-lo o repreendeu pela forma desumana com a qual tratou seu semelhante e como agiu de maneira ingrata, ao condenar um amigo por uma pequena dívida sem levar em consideração à enorme que lhes havia sido perdoada. E por isso, porque não teve compaixão do seu companheiro assim como o Rei o teve dele, sua dívida foi ativada e ele entregue a justiça para que não saísse da prisão enquanto a dívida não fosse totalmente paga.

Caro irmão, falo com você que conhece a palavra de Deus, pois é você e eu, o servo do Rei (Deus) que possuía uma dívida impagável, ao ponto de estar condenado a viver nas prisões eternas, mas Deus pela sua infinita misericórdia e graça, enviou seu Filho Jesus para pagá-la. Agora estamos livres para nos encontrarmos com nossos devedores e decidirmos o que fazer com eles. Perdoá-los como Deus fez conosco ou condená-los como fez o impiedoso servo. Sabendo, portanto, que se optar para fazê-los o mesmo que Deus fez a nós, continuaremos perdoados e livres da condenação. Pelo contrário se formos ingratos e impiedosos, Deus fará com que a dívida que tínhamos para com Ele seja reaberta e automaticamente cobrada no dia do juízo.

Assim como o homem da parábola foi entregue aos seus atormentadores para que sua dívida fosse paga, simplesmente porque não perdoou a quem lhe devia, acontecerá o mesmo com os cristãos impiedosos que não sabem perdoar. No próprio texto Jesus afirma: “Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas”.

Na única oração ensinada pelo Mestre Jesus, Ele diz: “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores” Mat. 6:12. Com este ensinamento Jesus é bastante claro ao afirmar que o perdão divino está condicionado ao perdão liberado por nós aos nossos semelhantes. Pois como você quer se livrar de uma grande dívida se não quer perdoar uma pequena quantia contraída pelo seu companheiro?

QUEM PODE PERDOAR PECADOS?

Às vezes as pessoas por faltar conhecimento sobre o “perdão” falam que não perdoam ninguém, porque quem pode perdoar é somente Deus. Por um lado quem faz essa afirmação está perfeitamente de acordo com os religiosos do tempo de Jesus que certa vez disseram: “Quem pode perdoar pecados, senão só Deus?” Lc. 5:21b Por outro lado mostram desconhecimento, pois precisamos discernir o que a Bíblia fala com respeito o perdão de Deus e o perdão concedido por nós.

Precisamos saber o seguinte: Deus nos perdoa as ofensas que cometemos contra Ele apenas, e não a ofensa que alguém comete contra nós. Quem deve perdoar a ofensa que o irmão cometeu contra mim sou eu, porque ele a cometeu em primeiro lugar foi contra mim. Agora depois que eu perdoá-lo é que ele deve se dirigir a Deus para também concedê-lo o perdão, pois toda ofensa cometida a uma pessoa de certa forma ofende também a Deus.

Para melhor entender: Se peco contra Deus é Ele que pode me perdoar. Se peco contra um irmão é o irmão ofendido que pode perdoar-me.

A questão do perdão é algo sério, pois não se trata apenas de um direito, mas de um dever. Todo cristão conhecedor da palavra de Deus e deseja estar em paz com Deus, sabe que o perdão é algo necessário e deve ser liberado todas as vezes que alguém arrependido vier nos pedir.

Uma das coisas mais importantes sobre o perdão é que ele só pode ser liberado por aqueles que nasceram de Cristo. O homem natural se desculpa e aguarda uma oportunidade que possa se sentir vingado, mas os filhos de Deus perdoam e lançam no mar do esquecimento e não se vã gloriam quando o seu ofensor cai numa desventura.

O PERDÃO SOB A PERSPECTIVA DIVINA

Você já foi ofendido por alguém? Você já o perdoou? Caso positivo, qual foi o seu sentimento após o perdão e o que você se sente ao lembrar-se do fato?

É normal todo ser humano receber ofensas do seu próximo, principalmente aqueles que querem viver piamente segundo as leis de divinas, e às vezes Deus permite que isso aconteça para testar a nossa fé que professamos nele – um teste que avalia não apenas a nossa reação imediata, mas também a nossa disposição em conceder o perdão.

Em resposta a segunda pergunta você pode afirmar que todas as pessoas que lhe ofendeu você já o perdoou. Entretanto, não se pode confirmar se houve na verdade um perdão, e se na verdade ele foi aceito por Deus se não abalizarmos alguns detalhes, como se segue: O perdão verdadeiro deve ser incondicional, ou seja, se alguém lhe ofendeu e arrependido veio implorar o seu perdão, você não deve impor-lhe uma série de condições para que você possa perdoá-la. Jesus ao perdoar o pecador não lançou em rosto todos os nossos pecados e ingratidões, pois sabia muito bem que quando alguém se arrepende e perde perdão é por que reconheceu que errou.

Outro ponto importante – não há perdão de verdade quando não se abre mão de algum interesse próprio ou mesmo de um ponto de vista em prol da reconciliação. Existe uma ilustração bastante conhecida sobre essa questão: Conta-se que certo irmão em suas andanças se deparou com uma cobra coral, e a matou. Mostrou-a para o seu companheiro que disse – esta é uma Coral! O outro retrucou – é uma cobra! Os dois ficaram naquela disputa sem fim que foram se deparar na reunião ministerial. Lá foi dada a oportunidade para ambos expor suas contestações para que o pastor pudesse dar uma saída para o problema. Depois de ambos contarem seus pontos de vista o pastor os convocou para se perdoarem mutuamente. Um deles a fim de perdoar o irmão disse tudo bem seja da maneira que o irmão está afirmando. – É eu o perdoou, mas continuo afirmando que o bicho que ele matou é uma Coral mesmo! ... Esta pequena ilustração nos faz lembrar muitos casos de irmãos que só perdoa o infrator se ele ceder aos seus caprichos... Isso não é perdão! Jesus ao atender o apelo do ladrão que humildemente lhe pediu um lugar no céu poderia ter-lhe dito: Não vou lhe perdoar porque você só está querendo um lugar no céu porque está aqui quase na hora da morte! Porque você não se lembrou do céu enquanto estava livre e tinha me ouvido pregar sobre o arrependimento?

Outra questão séria sobre o que acontece a muitos irmãos que dizem ter perdoado é que não conseguem se esquecer da ocorrência da ofensa. Olha se eu perdoei alguém, mas fico alimentando aquela lembrança de que eu fui ofendido por aquela pessoa, não posso afirmar que houve o perdão verdadeiro. Pois o fato de estarmos sempre lembrando alimenta o nosso desejo de vingança, e a vingança só pertence a Deus. Quem perdoa faz como Jesus – Passa uma borracha no passado (II Co. 5:17) e começa uma vida nova. Tem provérbio popular que afirma: “Lembrar do passado é sofrer duas vezes”.

O perdão é a condição indispensável para quem quer ser perdoado por Deus, e é um ato de grandeza moral e humildade espiritual.

P. A. B. J. TO. 25.09.10

sábado, 11 de setembro de 2010

O CRISTÃO E OS DIVERSOS TIPOS DE RELACIONAMENTOS

O que é relacionamento? Podemos afirmar que relacionar é o mesmo que comunicar, como aconteceu com nossos primeiros pais e o seu Criador. Contudo, relacionamentos não se dão apenas entre Deus e os seres humanos, e de humanos entre si; mas também, com seres humanos e demais seres existentes em nosso planeta.

De acordo com os escritos sagrados, Deus, ao criar o primeiro casal, o fez com um coração bom e reto, que o possibilitava obter elacionamentos sadios, tanto com sua espécie como com a natureza que o cercava. Contudo, a queda maculou a natureza humana de tal forma que desde a sua infância o homem carrega em seu coração boa dose de maldade; o suficiente para produzir no ser humano um espírito destruidor.

Concernente ao relacionamento do homem com o planeta, pode se afirmar, que se não fosse o pecado ter entrado no mundo, estaríamos vivendo num verdadeiro paraíso. Mas, a maldade tomou conta do mundo trazendo conseqüências desastrosas à natureza. Sabe-se hoje através de estudos científicos que o buraco existente na camada de ozônio vem crescendo gradativamente à medida que gases tóxicos provocados pelos veículos, indústrias e queimadas criminosas de nossas matas acontecem, e isso vem aumentando a temperatura e conseqüentemente provocando desastres ecológicos de grandes proporções e que os raios ultravioletas que estão deixando de ser filtrados, provocam cânceres de peles nas pessoas; a escassez de água potável aumenta à medida que matas ciliares estão sendo destruídas, e águas advindas de poços artesianos são usadas indiscriminadamente; e que a contaminação do solo e das águas vem a cada dia provocando sérios prejuízos à flora e a fauna do nosso planeta. Contudo, os problemas não param por aí, a cada dia o ar que respiramos recebe uma dose maior de produtos químicos prejudiciais a nossa saúde; de outra forma, produtos radiativos que provocam doenças são emitidos no espaço através de equipamentos eletrônicos como, por exemplo, os celulares, um dos produtos mais populares do momento. E para quem mora nas grandes metrópoles, além da poluição visual causada pela fumaça dos automóveis existe também a poluição sonora provocada pelo barulho dos motores dos aviões, carros e indústrias e outros tipos de emissores de som.

Diante de uma situação tão crítica pela qual vivencia o mundo, não podemos negar que de acordo com a lei da sobrevivência, não teríamos como evitar muitos desses problemas, já que o pecado trouxe a necessidade de sempre aniquilar um ser para garantir a sobrevivência de outro. Entretanto, é certo, que se os homens tomassem consciência desta real situação e tomassem medidas cautelosas de preservação, o mundo estaria bem melhor.

Existem espalhadas pelo mundo afora, ONGs empenhadas na questão da preservação do meio ambiente, bem como, órgãos do governo que trabalham para evitar o uso desordenado dos recursos naturais, mas sabemos - somente essas entidades não podem fazer quase nada; apenas conscientizam a população e fazem algumas repressões, o que apenas amenizam de maneira superficial os problemas existentes e previnem pequena parte deles.

Ao meditar sobre a situação presente enfrentada pelo mundo e sobre o que poderá acontecer em um futuro próximo, nós, os cristãos deveríamos mostrar para o mundo que somos luz para o mundo; empenhando-nos no sentido de sermos exemplo nas questões referente à preservação do meio ambiente. Algo que não deve ser motivado apenas pelas filosofias humanas pregadas por esses movimentos que levantam a bandeira da ecologia, mas principalmente pelo conhecimento que temos da palavra de Deus, a qual nos ensina a lei da vida e não da morte; que nos exorta a sermos bons administradores dos talentos que Deus nos confiou; que nos ensina também amarmos a nós e ao nosso próximo com a mesma intensidade.

Ao pensarmos assim, automaticamente vamos utilizar as coisas que estão ao nosso dispor de maneira que atenda as nossas necessidades e fique alguma reserva para a nossa posteridade.

RELACIONANDO COM NOSSO SEMELHANTE

Relacionar com o ser humano é o segundo mais importante, quando se trata de relacionamento interpessoal, mas, podemos afirmar que dentre os relacionamentos esse é o mais difícil. Mas, não se deve valer dessa dificuldade como pretexto para nos sentirmos desobrigados dessa necessidade; principalmente quando tentamos seguir os princípios bíblicos.

Em nossa convivência diária nos deparamos com pessoas portadoras de vários tipos de necessidades, como por exemplo: Necessidades físicas, emocionais, espirituais, afetivas, econômicas, etc. E todas elas necessitam de algum tipo de ajuda, mesmo que seja uma palavra de aconselhamento, um abraço, um pão para se alimentar, um simples cumprimento, um aperto de mão, um gesto de carinho, etc.

Mesmo sabendo da carência do nosso semelhante e da insignificante parcela de ajuda que podemos dispensá-lo, muitos preferem fazer vistas grossas e ouvidos de mercador para não socorrer tais pessoas. Alguns até imaginam que as questões relacionadas à assistência social, é dever apenas do Estado, e esquecem que antes do Estado ter essa obrigação, o cristão já teria sido incumbido dessa responsabilidade.

Como cidadão do céu e do país do qual fazemos parte, precisamos em primeiro lugar cumprir com nossos deveres impostos pelas leis terrenas e principalmente daqueles recomendados por Deus em sua palavra, para então podermos reivindicar nossos direitos como cidadãos.

NOSSOS DIREITOS COMO CIDADÃOS

Como cidadãos conhecedores dos nossos direitos e deveres terrenos e celestiais, devemos nos empenhar o máximo para que sirvamos de paradigma para os nossos contemporâneos.

Como cidadãos de um país onde há liberdade de expressão do pensamento, da livre escolha de religião, etc. Precisamos saber até a onde o nosso direito é garantido, para evitar entremos em conflito com as leis, e automaticamente sofrer suas penalidades.

Dentre esses direitos podemos fazer parte de movimentos sociais, associações e outras entidades como as ONGs; mas em nenhum desses movimentos que porventura venhamos fazer parte, devemos perder a nossa identidade cristã. Nossas ações devem ser moldadas pela Bíblia sagrada que é o nosso verdadeiro manual de conduta e fé cristã.

P. A. B. J. TO. 11/10/10

sábado, 28 de agosto de 2010

JESUS, SEU MINISTÉRIO E VIDA SOCIAL

Podemos comparar a vinda de Jesus a este mundo, a um pescador que foi ao rio pescar peixes. Com base nesta comparação, pergunto: Quais são as exigências necessárias para que o pescador possa ser bem sucedido em sua pescaria? Talvez você entenda bastante sobre esse assunto, mas quero destacar alguns pontos importantes. Além de bons equipamentos, o pescador precisa ter iscas apropriadas para os vários tipos de peixes; ter a habilidade para manusear iscas e equipamentos; saber os locais onde os peixes mais se concentram e principalmente ter a perícia de se aproximar deles de maneira que não os espante.

Como bom pescador de almas Jesus, com sua inigualável sabedoria procurou se infiltrar justamente onde havia maiores concentrações de pessoas, com a finalidade de buscá-las para o seu reino. Por isso vemos em sua biografia escrita pelos quatro Evangelistas, registros de sua presença nos eventos de maior magnitude, como festa da Páscoa (Jo. 2:23), festa dos pães ázimos (Mt.26:17), festa de casamento em Caná da Galiléia (Jo. 2:11), banquetes em casas de publicanos e pecadores como o que aconteceu na casa de Levi (Lc.5:29).

Nesses eventos o Mestre encontrava uma boa oportunidade para anunciar a boa notícia de salvação, pois o número de pessoas alcançadas por sua mensagem era significativamente maior que quaisquer outras disponíveis naqueles tempos. Sabemos que exceto as reuniões sociais, Jesus com sua pregação e milagres conseguia reunir grandes multidões a sua volta, mas, como em todas as sociedades existiam aqueles que não O seguia; quem sabe pela sua posição social ou por ocupar um cargo político e até mesmo religioso; fora necessário que Ele fosse até essas pessoas, que não deixavam de marcar presença nessas reuniões.

Em todas essas visitas a esses eventos Jesus tinha sempre um objetivo principal em mente – a divulgação do Evangelho. E, ao contrário do que muitos imaginam, nunca fez essas visitas apenas com o objetivo de se deliciar das bebidas e iguarias que se ofereciam nesses locais.

Ao se infiltrar nas grandes reuniões sociais do seu tempo Jesus estaria nos legando um exemplo maravilhoso de que o povo de Deus deve não apenas fazer parte da sociedade como um indivíduo isolado dentro das quatro paredes da sua congregação. Pois como homens e mulheres de Deus devem achar nesses acontecimentos uma boa ocasião para testemunhar de Jesus. Observe que Jesus não ia apenas para ouvir, mas principalmente para falar, como assim escreveu o Apóstolo João (7:37: “E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba”.

A LUZ E AS TREVAS

Em seu ministério terreno Jesus fez questão de se tornar um homem público (A partir dos 30 anos de idade), contatando-se com pessoas de todas as classes sociais e níveis culturais; dos mais pobres e ignorantes aos mais nobres e cultos, pois tinha consciência de suas reais necessidades espirituais. Ele era a Luz que precisa brilhar no meio de um povo que vivia em densas trevas, como Ele próprio disse: “...Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida”Jo. 8:12. A luz foi feita para brilhar por isso Jesus fez resplandecer a sua luz neste mundo de trevas e deseja que todos nós brilhemos por onde andarmos; por isso, disse Ele: “Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus” Mat. 5:14-16.

Veja que nas palavras do Mestre, transcritas logo acima Ele deixou bastante claro sobre a necessidade de fazermos com que a nossa luz brilhe neste mundo; ou seja, por onde quer que possamos andar. Seja numa festa de casamento, numa reunião política, ou em qualquer evento social; precisamos mostrar que somos diferentes. Pois quem sabe a sua presença naquele local foi planejada por Jesus, para que o seu nome fosse manifestado e glorificado. Se você foi convidado para fazer parte daquele grupo social, é porque alguém que é trevas precisa da luz que você irradia. Porque digo isso? Porque dificilmente alguém convida um cristão verdadeiro para suas reuniões; pois geralmente eles convidam aquelas pessoas que falam a mesma língua, que bebem da mesma bebida, que comem da comida, etc.

Portanto, não tenha a sua posição no reino de Deus como um obstáculo para recusar fazer parte da sociedade, pelo contrário, use desta prerrogativa para fazer com que as pessoas vejam a luz de Cristo refletir em sua vida.



P. A. B. J. TO. 28/08/10

sábado, 21 de agosto de 2010

O CRISTÃO E A PRATICA DO AMOR FRATERNAL

o tema acima possui duas palavras de grande impacto: A primeira é o vocábulo “cristão”, e a segunda “amor”. A primeira possui grande peso por significar uma pessoa seguidora de Cristo, e a segunda, por ser um sentimento indispensável na vida dos filhos de Deus. Na lição desta semana temos o estudo da prática do amor fraternal que é o amor entre os irmãos.

Para nosso comentário de hoje, vamos refletir em primeiro lugar sobre o que é ser cristão. Os discípulos de Cristo foram chamados de cristãos pela primeira vez na cidade de Antioquia, como assim descreveu Lucas: “E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos” At. 11:26. Esse codinome nasceu na infância da Igreja e perdurou até agora, no entanto, vemo-lo perdendo espaço para o termo “evangélico”, que pouco significa para o contexto espiritual, já que qualquer pessoa pode se intitular evangélica, basta dizer que pertence a uma determinada denominação religiosa que fala da pessoa de Cristo Jesus. Porém, para intitularmos alguém de cristão precisamos saber se essa pessoa é alguém que professa o nome de Cristo como seu Mestre, Senhor, e único Salvador de sua vida; ou se ela carrega esse título apenas para obter algum benefício por parte do seu semelhante. Existem também aquelas seitas heréticas que se intitulam de cristãs, mas, ao mesmo tempo em que ensinam que Cristo é o seu modelo de vida, e a pessoa que se deve prestar adoração; apresentam outros deuses como mediadores e segundo eles, merecedores de adoração ou “veneração” como estrategicamente instruem a seus adeptos. Esses são cristãos a quem podemos denominá-los de “cristãos pagãos”.

O cristão do qual nosso tema se dedica é o verdadeiro seguidor de Cristo – aquele que Nele crê; dedica sua vida; e O tem como único Senhor e salvador; e o único mediador junto a Deus. É para esse cristão que a Bíblia está saturada de ensinamentos sobre o amor. O Apóstolo Paulo ao escrever aos cristãos de Roma disse: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” Rom. 12:10. Observe que ao usar o termo “cordialmente” ele está dizendo que devemos amar nossos irmãos de forma calorosa e sincera. – Nada de superficialismo ou que tenha alguma motivação egoísta, mas um sentimento que vem do âmago, e que nossas palavras de carinho e afeto sejam a clara expressão do nosso sentimento de amor fraternal.

ENTENDENDO O VERDADEIRO AMOR

A linguagem bíblica em sua maioria tem origem na língua grega. Por isso, para entendermos o amor em sua essência, precisamos interpretá-lo pelo menos sob os três principais aspectos mais importantes; assim saberemos se o sentimento de afeto que temos por alguém é teologicamente correto ou não.

Conforme o Dicionário Teológico Escrito pelo Pr, Claudionor Correia de Andrade (Ed. CPAD), são três as palavras usadas na língua grega para expressar o amor: “1) Ágape, amor divino; 2) Philis, amor entre amigos, sem nenhuma conotação sexual; e, 3) Eros, amor entre os cônjuges.”

O que nos interessa no momento é falarmos sobre o “Àgape” e o “Philís”. O primeiro, expressa o amor na sua essência, que é o amor que Deus tem demonstrado por suas criaturas no decorrer da história. E um amor que segundo o Apóstolo João, não temos condições de descrevê-lo; quando escreveu: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” Jo. 3:16. Da expressão de “tal maneira” nos leva a entender o quanto Deus nos ama, mas que somente em palavras não conseguiria descrevê-lo. E para demonstrar a magnitude desse amor, entregou à morte o seu próprio Filho para nos resgatar.

Ao meditarmos sobre o que Deus fizera ao entregar seu Filho pela humanidade perdida e má, concluímos que por mais que os cristãos amem o seu semelhante, e por mais afinidade que ele tenha com Deus, jamais ele pode demonstrar o amor da forma que foi expressa por Deus. Pois o amor de Deus é incondicional e é demonstrado até mesmo em favor daqueles que são considerados seus inimigos. Quando Jesus foi preso, julgado, condenado e crucificado; lá na cruz disse: “E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem...” Lc. 23:34

Do vocábulo “Philis”, derivou-se a palavra filantropia, que significa beneficência, caridade, etc., um tipo de amor que o cristão deve demonstrar no dia a dia com o seu semelhante. Um amor diferente do amor pregado e demonstrado por aqueles que não conhecem a Deus. O ímpio de modo geral ama de forma condicional, ou seja, ama quem o ama, quem o presenteia, quem o favorece em algo de interesse pessoal, etc. Jesus, no entanto, ensinou a seus discípulos a amarem as pessoas da mesma forma que Ele amou o mundo perdido, a ponto de amar aqueles que procuravam a sua própria morte. Segundo a versão apresentada pelo biógrafo Lucas Jesus ensinou aos seus discípulos acerca do amor com as seguintes palavras: “E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós, também. E se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Também os pecadores amam aos que os amam. E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que recompensa tereis? Também os pecadores fazem o mesmo. E se emprestardes àqueles de quem esperais tornar a receber, que recompensa tereis? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para tornarem a receber outro tanto. Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus” Lc. 6:31-35.

Com esse ensinamento Jesus deixou bastante claro acerca do verdadeiro amor fraternal, que não é originado de coisas exteriores e do próprio coração e natureza humana, mas do amor de Deus que passa a existir no coração daqueles que são seguidores de Cristo. Um amor que não depende de favores ou de ser amado primeiro para poder amar, mas, que ama primeiro de ser amado; pois assim foi o que Deus fez, nos amou antes mesmo que nós o conhecêssemos.

O cristão é o reflexo de Cristo, ou seja, ele precisa reproduzir na prática no dia a dia, aquilo que foi ensinado e vivido pelo próprio Cristo, caso contrário o mundo não o verá como um cristão verdadeiro. O próprio Jesus afirmou: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” Jo. 13:35. O amor que devemos ter pelo nosso semelhante, deve ser mais intenso quando se trata do relacionamento com nossos irmãos espirituais, que são aqueles que professam a mesma fé em Cristo Jesus. O mundo precisa ver a união entre os cristãos, para então reconhecê-los como verdadeiros servos de Deus e seguidores do Mestre Jesus. Mas, para minha e sua meditação deixo a seguinte pergunta: Temos demonstrado verdadeiro amor de Deus para com nossos irmãos? Ou será se temos colocado a nossa frente uma série de condições como barreiras que estão impedindo o fluir desse amor?! O apóstolo fala do verdadeiro amor de uma forma sábia quando escreve: “AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. - O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá...” I Co. 13:1-8.

Que Deus possa derramar do seu amor em nossos corações de tal forma que não venhamos encontrar barreiras para amarmos nosso semelhante, principalmente aqueles que professam conosco da mesma fé em Cristo Jesus.

P. A. B. J. TO. 21/08/10

sábado, 31 de julho de 2010

IGREJA – SEU PODER E DIMENSÃO RELACIONAL

Quando se refere ao termo “Igreja” não se deve de imediato, imaginar um templo - local de realizações de cultos e outros eventos de caráter espiritual realizados pelas pessoas que ali congregam. Pelo contrário, se deve ter em mente que se trata de um organismo vivo e espiritual; o corpo (místico) de Cristo; agência do reino de Deus que cuida dos negócios dEle na terra; uma assembléia de pessoas escolhidas e resgatadas do poder de satanás e do mundo para adorar o Criador; enfim, a assembléia dos salvos de todo o mundo e de todos os tempos. Dentro desse contexto, temos a Igreja militante (Conjunto de todos os cristãos professos pertencentes a todas as denominações cristãs) e a Igreja invisível ou universal que é o grupo dos salvos desde Abel até o último a ser salvo, que são escolhidos do meio da igreja militante. Por isso quando nos referimos a Igreja, devemos ter em mente, que por se tratar de uma instituição espiritual que tem como cabeça o próprio Jesus Cristo, é ela uma agencia do reino, e por isso possui o poder outorgado pelo Rei dos Reis e Senhor dos senhores - O onipotente, que tem sob seus pés todos os poderes humanos e espirituais.
Antes de retornar ao céu Jesus Cristo disse as seguintes palavras: “...Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão” Marcos 16:15-18. Com esta declaração e ordem, Jesus deixou claro aos seus discípulos que a nova instituição que acabara de formar não se tratava de um mero seguimento religioso que veio acrescentar a relação dos já existentes, mas um agencia do próprio reino de Deus que tinha como distintivo o poder emanado do próprio Cristo.
Diferentemente do farisaísmo e outros ismos do tempo de Jesus, a Igreja vem fazendo e sempre fará a diferença de outros seguimentos religiosos que não fazem parte do reino. Pois, enquanto tais religiões mantêm as pessoas presas as suas tradições e costumes, e conseqüentemente não tem o poder de livrá-las do jugo imposto pela maldade e caprichos do diabo; a Igreja, por possuir o poder emanado do próprio Filho de Deus vem fazendo, desde o seu nascimento, uma verdadeira diferença nas vidas das pessoas que aceitam a Cristo como seu Senhor e Salvador.
O poder da Igreja de Cristo como sal da terra (mat.5:13), por mais que não tenha encontrado espaço na vida da Igreja da maneira em que o Mestre deseja, contudo, tem realizado um efeito preservador muito grande. Você já imaginou o mundo sem o Evangelho de Cristo? Não existiria cristãos! E não havendo cristãos cada um teria sua conduta de acordo com a sua maneira de pensar e do desejo do seu coração e das insinuações do diabo. Se realmente não houvesse cristãos, como o governo não estaria sofrendo para acomodar os prisioneiros; e como a sociedade do lado de fora das cadeias estaria fazendo para ter uma vida normal? Mas graças a Deus que através do seu poder concedido a Igreja, muitos viciados tem sido libertos, muitos sentenciados tem sido livres da condenação e milhões de pessoas têm saída da marginalidade e se integrado à sociedade.
Não sei se por coincidência, hoje, mais ou menos pelo meio dia ao assistir um canal de TV, vi uma reportagem, na uma brasileira que trabalhava em uma loja, nos Estados Unidos (Se é que não estou enganado), teve a coragem de demonstrar o poder que possui a palavra de Deus; ao convencer o ladrão a desistir da idéia de roubá-la. Disse ela ao ladrão: “Jesus não aprovaria a sua atitude”.
Por outro lado, quando começamos a meditar na vida de muitos líderes religiosos espalhados pelo mundo ficamos realmente surpresos. Recentemente temos tele-presenciado os mais bárbaros escândalos envolvendo “religiosos”, que por não terem se integrado completamente a verdadeira Igreja de Cristo, cometem as maiores crueldades contra crianças e adolescentes. Outros, se envolvendo com crimes de todas as espécies como estelionatos, corrupções, homicídios, seqüestros, e toda espécie de maldade. Tais pessoas dizem ser religiosas, ou seja, possuem uma religião, mas não fazem parte da Igreja de Cristo. Pois a Igreja não é apenas um título, mas um povo poderoso para vencer o mal e influenciar positivamente o mundo em que vivemos.
A MÁ INTERPRETAÇÃO DO PODER DA IGREJA POR PARTE DE MUITOS LÍDERES
Nos dias atuais com a grande corrida por uma posição no âmbito político, muitos líderes da Igreja (militante) têm confundido o poder espiritual da Igreja com o poder temporal exercido pelos homens na política. Ao invés de ensinar o povo a obedecer e amar a Deus de maneira mais intensa envolve suas igrejas em campanhas políticas, resultando em divergências, confusões e discórdias no meio da congregação. O poder da Igreja de Cristo é para ser exercido contra a maldade humana e as obras do diabo, e isso através da oração, do testemunho pessoal e da pregação do Evangelho, e nunca, através dos artifícios da politicagem rasteira praticada até mesmo por aqueles que se dizem representar o povo de Deus no governo. Como cidadão cumpridor dos meus deveres cívicos, conhecedor dos direitos que a democracia me garante, e da palavra de Deus que é a resposta para todos os questionamentos; sei que não há nada de mal um cristão ocupar um cargo político. Porém, discordo por dois motivos: O primeiro é o fato da corrupção generalizada na política acabar por envolver o cristão, e isso não é apenas suposição; pois até agora, aqueles que têm se aproveitado dessa prerrogativa para se eleger (Pelo menos os que eu conheço) não tem demonstrado o testemunho de um verdadeiro servo de Deus. No lugar a onde deveria ser luz para dissipar as trevas, acaba por deixar as trevas ofuscar o pouco de luz que lhes resta.
O outro motivo é a força da filosofia maquiavélica que extingue a ética nas campanhas em busca do voto. Cristãos, que não tem o menor receio de mentir, de comprar votos em troca de favores, que burlam as leis para lhes favorecer, que traem amigos e colegas, que aproveitam da ingenuidade e miséria dos seus eleitores, etc. Tudo isso são artifícios que levam o cristão ao poder temporal (E sem eles é impossível se ganhar uma eleição), mas que tiram o seu poder espiritual. E dentre as duas coisas, penso que o cristão deveria escolher o poder espiritual outorgado por Cristo. Pois é impossível no estado de corrupção generalizada no qual vive nosso país se conciliar as duas coisas.
A IGREJA E O PODER RELACIONAL
Um dos maiores objetivos da Igreja na terra é promover a paz e a harmonia entre as pessoas. Primeiro, ela prega a Palavra, que se aceita, essa pessoa passa a ter paz com Deus, consigo mesma e conseqüentemente com ou outros. Conhecedores desta verdade o Cristão tem sobre seus ombros a grande responsabilidade de pregar o Evangelho, pois, por falta de maior conhececimento deste é que as pessoas vêm encontrando dificuldade em seus relacionamentos.

P.A.B.J-TO, 31.07.10

sábado, 24 de julho de 2010

O RELACIONAMENTO DE NORA E SOGRA SOB A PERSPECTIVA DA PALAVRA DE DEUS

 A lição bíblica desta semana aborda um tema que nos chama bastante atenção, por se tratar de assuntos relacionados ao relacionamento entre nora e sogra. E por falar em sogra, quem, algum dia, não ouviu uma piadinha sobre a mesma? Creio que você já viu e ouviu, não somente uma anedota, mas também, alguns falatórios que incluíssem alguns adjetivos indelicados, proferidos por algumas noras ou genros que tenham sido vítimas de más atitudes de suas sogras.

Porém, tem coisas que nem sempre são como aparentam ser. Pois, por mais que façam gracejos e falem mal das sogras, jamais podemos generalizar. É normal noras e genros em algum momento, verem suas sogras como vilãs que atormentam seus relacionamentos conjugais; mas nem sempre isso acontece com todas as pessoas, pois tenho uma sogra maravilhosa que até o momento, não tenho nenhum motivo para falar mal dela. E assim acredito que existem muitas noras e sogras espalhadas pelo mundo afora que se relacionam muito bem; talvez um relacionamento melhor que o de muitas mães e filhas.

Por que existem muitos conflitos envolvendo noras ou genros e sogras ou sogros? A resposta é simples - em primeiro lugar devemos considerar como uma das principais causas, a questão das diferenças que existem entre casais e suas famílias, como por exemplo: Cultura, hábitos, costumes, poder aquisitivo, personalidade, caráter, caprichos, gostos, etc.

Com base nesses princípios, devemos considerar a questão de uma das partes, querer que a outra se submeta aquilo que ela acha ser correto; e quando isso não acontece, os conflitos começam a surgirem; e ao se instalarem, automaticamente estarão envolvendo também as mães de ambos os cônjuges.

A questão do envolvimento da sogra nos problemas do casal, de certo ponto de vista pode ser considerado normal. Pois, qual é a mãe que vê o sofrimento do filho ou da filha que não procure ajudá-la? Por outro lado devemos nos perguntar: Até que ponto, a ajuda da minha mãe pode ser útil no meu relacionamento com minha esposa? Como ela deve interferir? Será se para resolvermos esse impasse precisamos de sua ajuda?

Perguntas semelhantes deveriam ser feitas pelas sogras, no entanto, muitas delas não fazem questionamentos racionais na hora de entrar no relacionamento do casal; atendem apenas a voz da emoção, e com isso, ao invés de resolverem o problema, acabam por agravar ainda mais. Pois além dos dois, se estende também para outros membros da família, já que muitas sogras têm a fama de “línguas de gravata”. Como dizia um saudoso Pastor, com o qual me congreguei por muitos anos: “Tem gente que quando morrer precisa de dois caixões – um para o corpo e o outro para a língua”.

Quais são os principais motivos que levam as sogras se tornarem grandes vilãs no relacionamento do casal, e se tornarem odiadas por suas noras e genros? Em primeiro lugar quero deixar claro – há muitos casos em que o problema não está na sogra, mas na nora ou no genro que não aceitam conselhos por mais que eles estejam errados. Mas, na maioria dos conflitos a sogra realmente constitui-se “uma pedra no sapato” da nora ou do genro, isso porque ao fazer o papel de juíza, ela acaba cometendo injustiças ao ser cúmplice do filho ou filha, mesmo sabendo do seu erro. Muitas vezes os desentendimentos são causados porque a mulher é ociosa, desleixada e descompromissada com os deveres do lar. Quando o esposo a critica, imediatamente vem à sogra dizendo que a sua filha não é o que o marido está afirmando. Por outro lado, o marido não cumpre com suas obrigações; é preguiçoso; infiel e possuidor de outras más qualidades; obviamente ele conseguirá despertar em sua esposa, reações contrárias as suas ações. Nesse caso, quando a mãe do esposo entra em cena para acalmar os ânimos, geralmente deixa transparecer que seu filho está com a razão; e isso era apenas o que faltava para despertar intrigas e rivalidades entre nora e sogra.

UM LEGADO EXEMPLAR DE RELACIONAMENTO ENTRE NORA E SOGRA

Quando vimos a figura da sogra sob o ponto de vista popular, enxergamo-la como uma “persona non grata”; mas, quando olhamos para a importância dos princípios da palavra de Deus como grande construtor do caráter e promotor da paz e harmonia; bem como do exemplo deixado por grandes nomes da história bíblica, chegamos a conclusão que podemos ver nossa sogra como uma segunda mãe que nos adotou pela ocasião do casamento com sua filha. Como prova disso temos a história de Rute e sua sogra Noemi. Segundo a Bíblia (Rute 1), as adversidades provocadas pela fome em Judá, forçara Elimeleque partir juntamente com sua esposa Noemi e seus dois filhos (Malom e Quilom), para a terra de Moabe à procura de uma vida melhor. Todavia, com pouco tempo que chegou ali, Elimeleque veio a falecer; ficando apenas sua esposa e seus dois filhos, os quais tomaram para si esposas naturais daquela terra. Passado algum tempo, para infelicidade de Noemí e suas duas noras, veio também falecer, seus dois filhos; ficando a família constituída apenas de três viúvas que pela graça de Deus viviam de forma harmoniosa.

Ao completar quase dez anos que Noemi houvera saído de sua terra, soube que Deus havia concedido prosperidade ao seu povo; então se levantou da terra de Moabe e disse as duas noras: “Ide, voltai cada uma à casa de sua mãe; e o SENHOR use convosco de benevolência, como vós usastes com os falecidos e comigo. O SENHOR vos dê que acheis descanso cada uma em casa de seu marido. E, beijando-as ela, levantaram a sua voz e choraram. E disseram-lhe: Certamente voltaremos contigo ao teu povo. Porém Noemi disse: Voltai, minhas filhas. Por que iríeis comigo? Tenho eu ainda no meu ventre mais filhos, para que vos sejam por maridos? Voltai, filhas minhas, ide-vos embora, que já mui velha sou para ter marido; ainda quando eu dissesse: Tenho esperança, ou ainda que esta noite tivesse marido e ainda tivesse filhos, esperá-los-íeis até que viessem a ser grandes? Deter-vos-íeis por eles, sem tomardes marido? Não, filhas minhas, que mais amargo me é a mim do que a vós mesmas; porquanto a mão do SENHOR se descarregou contra mim” vv. 8-13.

A insistência de Noemi para convencer suas noras a ficar em sua terra veio entristecê-las profundamente. Diante daquele impasse, elas teriam que tomar uma decisão imediata; e após terem chorado bastante, Orfa, uma de suas noras beijou-a, e ao despedir-se retornou a casa de seus pais. Rute (a outra nora), porém disse-lhe: “Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus; onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada. Faça-me assim o SENHOR, e outro tanto, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti” vv. 16 e 17.

Com a decisão de Rute, a moabita, as duas - nora e sogra partiram para Belém de Judá e viveram juntas até o tempo em que Rute veio a se casar.

Diante desta história tão comovente, confesso que estou bastante emocionado, pois uma demonstração de amor como essa, dificilmente presenciamos nos dias atuais. Tal amor demonstrado por elas é como se Noemi fosse à mãe e Rute a sua filha. Como prova disso está na forma que Noemí as tratava. Ela as chamavam de “minhas filhas”.

Para um relacionamento sadio como o exemplo legado por essas duas mulheres não tem nenhum segredo, pois as Escrituras sagradas nos foram concedida para que fosse manifesta a vontade de Deus para nossas vidas; e é justamente essa vontade que muda o nosso caráter e transforma-nos de velhas serpentes em novos cordeirinhos de Cristo.

UMA CARACTERÍSTICA DOS ÚLTIMOS DIAS

O mundo está com os dias contados e creio que não resta muito tempo para que Jesus retorne a terra para buscar a sua Igreja; e como sinal que evidenciam a sua breve volta - que segundo o próprio Jesus, se tornaria uma das características dos finais dos tempos é a carência do amor nos corações, como está escrito: “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará” Mat. 24:12. Contudo, nós que conhecemos as santas escrituras, devemos lutar para que essa profecia não se cumpra em nossas vidas. Pelo contrário, devemos vigiar e orar, e procurarmos nos edificar no estudo da Palavra, pois sabemos que os dias em que vivemos são maus, e pouco tempo nos resta para palmilharmos esta terra. Conscientes disso, abrir mão de alguns dos nossos interesses e caprichos, e aprendermos a reconhecer nossos erros e a perdoar as faltas de nossos familiares, são fatores que mais contribuem positivamente.

UM CONSELHO PARA UM BOM RELACIONAMENTO ENTRE NORA E SOGRA

O conselho para se viver bem com as pessoas que nos cercam é muito simples: A humildade (não confunda com covardia) é o primeiro passo para quem quer ter boas relações de amizade. Com ela se consegue acalmar os ânimos dos mais exaltados e arrogantes. Em segundo lugar, não faça aos outros aquilo que você não gostaria que fizesse com você, e se você gosta de ser bem tratado e respeitado, faça o mesmo com as pessoas, dessa forma dificilmente você encontrará rivais em seu grupo. Quando se refere ao relacionamento entre noras e sogras, já dissemos que geralmente é um tipo de relacionamento meio conturbado. Contudo, não é impossível. As noras e genros geralmente se queixam de suas sogras, mas será se eles são os únicos possuidores da razão e suas sogras as abomináveis? Talvez o culpado é quem esteja se fazendo de vítima, não!? Conta se uma ilustração que certa dona de casa todos os dias olhava pelas vidraças de sua casa e se queixa de sua vizinha que não lavava as roupas direito; pois olhando aquelas que estavam estendidas no varal as viam todas sujas. Certo dia, depois de dar uma bela lavagem em suas vidraças, percebeu que as roupas da vizinha estavam todas limpinhas; aí ela concluiu que o problema não estava nas roupas da vizinha, mas, em suas vidraças que estavam sempre sujas.

O melhor conselho que eu poderia dar no momento para aqueles que têm dificuldades para ter um bom relacionamento com suas sogras, é o exemplo deixado por Ester e Orfa. Olhe o que sua sogra disse a elas sobre o que ela achava delas: “O SENHOR use convosco de benevolência, como vós usastes com os falecidos e comigo”. Veja que ela desejou que Deus usasse de bondade com elas, da mesma forma que elas usaram com seus esposos, sogro e ela como sogra. Então, sejam bondosos e aqueles que os cercam serão com vocês também.

P.A.B.J - TO. 24/07/10

PÁGINA INICIAL